Publicado em 27/08/2024, às 15h57 por Ana Luiza Messenberg
O Alzheimer é uma condição que traz preocupação para o mundo, já que muitas vezes o diagnóstico é tardio e os sintomas são sutis e difíceis de identificar. Mas, segundo pesquisadores da University College London, algumas pessoas, que podem se tornar futuros pacientes, têm a possibilidade de apresentar um sinal específico da doença durante os 40 anos, ou até mesmo 25 anos antes de apresentarem qualquer outro sintoma da doença.
Os profissionais fizeram diferentes testes de habilidades de orientação usando capacetes de realidade virtual. No final, concluíram que as pessoas que correm um maior risco de demência tiveram os piores resultados.
Ainda de acordo com a pesquisa, perder-se durante uma caminhada e apresentar complicações em entender o espaço em questão, podem ser os primeiros sinais do Alzheimer.
Com o estudo, os pesquisadores descobriram que as dificuldades de locomoção podem aparecer anos ou, inclusive, décadas antes de outros sintomas da condição, tornando mais fácil o diagnóstico precoce.
“Saber disso ajudará, esperamos, as pessoas a obterem um diagnóstico mais oportuno e preciso”, afirmou Dra. Coco Newton, do Instituto de Neurociência Cognitiva da UCL, a autora do artigo.
Esses diagnósticos precoces da doença podem ser essenciais, especialmente se as drogas anti-Alzheimer, lecanemab e donanemab forem aprovadas, uma vez que são mais eficazes no tratamento dos estágios iniciais da doença. Contudo, os profissionais apontam que tais medicamentos podem de fato causar uma diminuição leve no tamanho do cérebro dos pacientes, sendo inclusive prejudiciais.
A doença de Alzheimer atua sob cada pessoa de forma diferente, mas existem alguns sintomas iniciais que são comuns em grande parte dos afetados:
“Um em cada três pessoas nascidas hoje desenvolverá demência. Os sintomas iniciais acabam sendo sutis e difíceis de detectar. Mas os problemas com a navegação acabam considerados algumas das primeiras mudanças na doença de Alzheimer”, explica o associado da pesquisa, Dr. Richard Oakley.
Desde sempre ouvimos que os olhos são os mais importantes e que podem ser considerados o fator principal para quem somos. Mas, de acordo com a ciência, eles também podem estar ligados ao cérebro.
Pesquisas indicam que os alguns dos primeiros sinais do Alzheimer e outras formas de demência podem ser descobertos por meio de exames nos olhos.
Em fevereiro, uma revista feita pelos médicos da Universidade de Loughborough, a Scientific Reports, sediada no Reino Unido, revelou que a retardação na velocidade em que observamos a resposta dos olhos pode ser um sintoma precoce de declínio cognitivo, chegando a aparecer até 12 anos antes do diagnóstico da doença. Além disso, alguns outros sinais são o aumento da região não vascularizada no meio da retina.
De acordo com o estudo do JAMA Ophthalmology, de 2018, a expansão pode ser notada até 17 anos antes dos sintomas do Alzheimer. Leia mais clicando aqui.
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