Na tentativa de se defender das acusações feitas, Erika, sobrinha do caso viralizado “Tio Paulo”, diz que sua memória do dia em questão é turva, atribuindo possíveis lapsos à medicação Zolpidem, da qual fazia uso em doses ocasionalmente superiores às recomendadas.
O “Tio Paulo”, como ficou conhecido, tinha 68 anos, e era motorista de ônibus. Ele tinha quatro irmãos, que moravam em outros estados e com quem ele praticamente não tinha contato. Paulo morava com Erika e três dos seis filhos dela em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
Seu caso viralizou quando um vídeo do senhor, claramente em óbito, pedindo empréstimo no banco por meio de sua sobrinha, foi divulgado. Dessa forma, sua sobrinha foi investigada pela situação, sendo até presa.
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A sobrinha mencionou não ter percebido sinais de que algo estava errado com seu tio naquele dia, apontando que nem mesmo as funcionárias do banco notaram irregularidades ao proceder com a documentação de um empréstimo destinado ao idoso. Ela enfatizou a vivacidade de seu tio durante o trajeto para o banco, recordando uma interação no veículo que os transportava, onde buscava proporcionar conforto ao idoso.
Paulo havia sido hospitalizado por uma semana antes deste evento, e na perspectiva de Erika, mostrava sinais de recuperação de uma suposta pneumonia. No entanto, foi revelado que, no dia seguinte à obtenção do empréstimo – necessário para obras na residência do idoso -, Paulo já estava morto.
Erika defende-se das acusações e do julgamento público reiterando não ser a “monstruosidade” que pintam, destacando a relação harmônica que mantinha com o tio e negando qualquer dependência financeira dele. Seus comentários vêm à tona após sua recente liberação da prisão.
Erika declara que agora busca agora reconstruir sua vida após os “dias horríveis” afastada da família e enfrentando um escrutínio público avassalador. Este caso continua a provocar discussões.
