O Índice de falta de itens nas prateleiras dos supermercados chegou a 11,3% no último sábado, em cerca 20 mil lojas espalhadas pelo País, segundo pesquisa feita pela Neogrid (empresa de tecnologia que monitora os pedidos do varejo para a indústria). Essa corrida foi gerada por conta da pandemia do coronavírus.
Um recorte especial da pesquisa mostra que, de uma cesta de 28 itens mais vendidos e mais escassos, o antisséptico para mãos foi o campeão, os estoques caíram quase pela metade e o índice de redução na oferta do produto na loja chegou a 31% no fim de semana.
As vendas de álcool aumentaram no mesmo período, os estoques caíram quase 30% e a escassez também se aproxima dos 30%. No caso do papel higiênico, as vendas dobraram de fevereiro para março, a falta chega a 10%. Alimentos básicos como leite em pó, açúcar e massas, também estão na lista dos mais procurados e que enfrentam a ausência.
Robson Munhoz, vice-presidente da empresa e responsável pelo estudo, firmou para o Istoé “Quando o indicador passa de 10% já é considerado muito alto” . Dados preliminares mostram que no domingo esse indicador continuou subindo e atingiu 11,7%.
O executivo destacou que a trajetória ascendente reflete o pânico que houve na população nos últimos dias para fazer estoques. Munhoz também ressaltou que ocorre um desconcerto entre a velocidade de vendas nas lojas e a logística para transferir os estoques para os pontos de venda de itens mais procurados neste momento.
Os supermercados estão faturando mais com a crise, porém essa antecipação de compras para formação de estoques pode significar um consumo menor nas próximas semanas.
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