Ricardo Rocha entrou na Justiça neste ano alegando ser filho do apresentador Gugu Liberato. O homem, que é comerciante, contudo agora exige que os exames de DNA para comprovação da paternidade sejam comparados com os da mãe, Maria do Céu, e irmãos de Gugu, Amândio e Aparecida Liberato, e não dos filhos.
Isso tudo porque o advogado dele levantou a possibilidade dos filhos de Gugu e Rose Miriam, João, Marina e Sofia Liberato, não serem de fato filhos biológicos do apresentador, uma vez que foram frutos de uma inseminação artificial através de Roger Abdelmassih (acusado de manipular conteúdos genéticos e enganar pacientes), conforme informou a Folha de São Paulo.
Esse questionamento do advogado de Ricardo Rocha veio depois das gêmeas Marina e Sofia aceitarem realizar os exames de DNA, feitos a partir de amostras de sangue ou saliva, para tirar essa dúvida de uma vez por todas e resolver essa questão.
Diante do questionamento do suposto filho de Gugu, o advogado de Sofia e Marina também se pronunciou garantindo que a paternidade do apresentador é “inquestionável” e o único objetivo da outra parte é “tumultuar um processo em que ele é o único beneficiado”.
Herança de Gugu e suposto filho
O apresentador, Gugu, faleceu no dia 21 de novembro de 2019 e desde então há uma disputa judicial pela herança dele, envolvendo Rose Miriam, as filhas Marina e Sofia e o filho, João.
Segundo a ação, a mãe de Rocha, chamada Otacília, teria conhecido Gugu no segundo semestre de 1973, quando o apresentador tinha apenas 14 anos. Os dois teriam se conhecido em uma padaria próxima aos seus locais de trabalho. Gugu trabalhava em uma imobiliária próxima ao local, enquanto Otacília era empregada doméstica de uma família japonesa. A mulher teria descoberto a gravidez no início de 1974 e procurado Gugu para contar a novidade, mas não conseguiu encontrá-lo. Rocha nasceu em outubro do mesmo ano e foi registrado sem o nome do suposto pai na certidão de nascimento.
Embora a mãe de Rocha tenha informado a ele que seu pai era Gugu Liberato, o comerciante optou por não buscar o reconhecimento da paternidade durante sua vida. No entanto, após a morte do apresentador em 2019 e a abertura do inventário, Rocha decidiu abrir uma ação de reconhecimento de paternidade “post mortem”, ou seja, após a morte do apresentador. Ele pede à Justiça para que seja realizado um exame de DNA para confirmar a paternidade.