O termo Queer vem do inglês, e era usado de maneira pejorativa como um xingamento homofóbico, já que a tradução literal da palavra é “estranho”. Entretanto, a comunidade LGBTQIA +, transformou a ofensa em palavra de orgulho e auto afirmação. Hoje, Queer representa pessoas que não se identificam com as normas de gênero impostas pela sociedade e preferem não definir o seu gênero ou orientação sexual.

Tadeu Schmidt, jornalista e apresentador, deu uma entrevista para a revista Quem falando sobre o que aconteceu com a sua filha na última semana, quando a jovem foi criticada por se autodenominar “Queer”. Ele frisou que não existe nenhum problema nessa escolha dos filhos, “Para os pais que estão passando por esse momento de descoberta: não tem nada de errado. Não tem porque você ficar se preocupando, criticando. Não existe nada de errado na orientação sexual da pessoa. Isso diz respeito a ela”, explicou o apresentador.

Ao defender a filha Valentina dos ataques na internet, Tadeu ainda comentou, “Errado é trair, é você ser um casal hétero e ter várias amantes. Errado é ser desonesto, ser mentiroso. Agora a orientação sexual da pessoa? Esquece isso”, explicou o apresentador.

Em 2022, durante a comemoração do Dia do Orgulho LGBTQIA+, a filha do jornalista fez um cartaz evidenciando o seu orgulho em pertencer à comunidade. “Eu sou queer e me orgulho”, escreveu Valentina em inglês. O mês de junho é dedicado à exaltação do LGBTQIA +, pois foi quando a polícia invadiu um bar frequentado pelos membros da comunidade em Nova York. O ocorrido deu origem a uma série de protestos e no ano seguinte surgiu a primeira parada LGBTQIA+ , conhecida como “Libertation Day”