Lembra dela? Flávio Gonçalves, mais conhecido como Tenente Bahia, que perdeu a noiva momentos antes do casamento para um AVC, comemorou os 2 anos de vida de Sophia, filha do casal.
A menina nasceu prematura com apenas 29 semanas de vida em uma cesárea de emergência, pesando cerca de 1 kg, e passou 70 dias na UTI até se recuperar.
“De várias partes dessa história completamos mais uma metade. Sempre quando a Sophia vai dormir fico admirado o quanto ela é linda e guerreira. Pra quem lembra, foram muitas batalhas! Ela própria quis muito vencer”, escreveu Tenente Bahia, na legenda das fotos que postou em comemoração ao aniversário da filha.
“Eu me recordo bem dos outros bebês, que nasceram prematuros, todos juntos na UTI, torci muito pela vitória deles. Assim como a Sophia, eles também venceram. Também completaram dois anos. Nos nossos pensamentos devemos sempre mentalizar coisas boas, todos os dias temos novas oportunidades para renovação e ressignificação. A vida não para! Papai te ama muito”, agradeceu o pai.
Recentemente, ele assumiu um novo relacionamento com Jessyca, de 26 anos, que coincidentemente tem o mesmo nome da mãe de Sophia. O casal se conheceu pessoalmente em um encontro com amigos oito meses após o nascimento da menina.
Flávio também agradeceu o amor de Jessyca com filha. “E claro, muito obrigado @jessycacomy por nos aceitar e continuar nessa nova jornada. Você escolheu amar a Sophia. Obrigado as nossas famílias e aos amigos por caminharem conosco – mesmo que seja à distância. E pra você que nos acompanha, desejo muitas vitórias!”, finalizou.
Relembre o caso
No dia 14 de setembro de 2019, Jéssica, noiva do Tenente Flávio Gonçalves, teve um AVC na porta da igreja minutos antes de subir ao altar. Com 30 anos, ela estava grávida de 7 meses de Sophia e precisou ser levada às pressas ao hospital para fazer uma cesárea de emergência.
Em entrevista exclusiva para a Pais&Filhos na época, Flávio contou como ele e a noiva se conheceram e relembrou a descoberta da gestação. “Eu conheci a Jéssica no colégio, a gente estudou na mesma escola. Sempre gostei dela, mas ela não dava bola para mim. Então a vida seguiu e a gente se reencontrou na rua, trocamos contato para marcar um cinema, mas ela voltou a namorar. Depois de um tempo a gente se encontrou de novo, começamos aquele relacionamento e assim passaram 7 anos juntos. 7 anos de muita alegria e harmonia”
Apesar de todas as dificuldades, o pai seguiu com o pensamento de que o amor que ele tem pela filha tem que ser maior do que a dor que sente pelo luto. “Jéssica foi uma mãe-heroína, o tempo todo batalhou e deu a vida pela Sophia. A Sophia é um ser de luz”.
O pai tenta manter a imagem da mãe presente na vida da filha e assumiu que sente saudade de Jéssica, mas ainda assim olha para frente com positividade, sem remoer o passado.
