
já contamos aqui na Pais&Filhos diversas histórias de mães que foram descriminadas por amamentar os filhos. Apesar de ser algo natural e incentivado pelos médicos por garantir saúde para os bebês, isso ainda é um tabu por boa parte das pessoas. Em casos mais drásticos, amamentação ainda pode ser motivo para levar à mãe a uma condenação jurídica.
É isso mesmo que você leu. A paraguaia Carmen Quinteros Giménez é primeira-tenente do exército no país e estava servindo quando deu à luz em 2016. Depois dos 6 meses de licença maternidade, ela voltou ao trabalho, mas pediu aos superiores que a liberassem de turnos de 24 horas a cada 3 dias, pelo menos enquanto estivesse amamentando.

Carmen, além de ter recebido um “não” como resposta”, ela foi recentemente condenada a cumprir 45 dias de detenção por falta disciplinar. A pensa pode ser cumprida em casa.
Uma vara da infância defendeu Carmen e solicitou que o comandante responsável cumprisse com o pedido, mas a tenente foi tirada de seu posto original e redirecionada a uma unidade operacional onde tinha que cumprir turnos de 32 horas.
O caso veio a público em 2017 e chegou ao Congresso. Neste ponto, os superiores do exército tentaram ameaçar Carmen, a denunciando por calúnia e pedindo sua condenação.
A reivindicação de Carmen resultou na criação de salas especiais nos quarteis paraguaios como espaços de amamentação.
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