
Oana Carine Ferronato se encontrou no empreendedorismo após a maternidade. Com o nascimento de Lara Vitória, ela quis passar mais tempo com a filha e descobriu uma nova paixão: a terapia manual e holística. Hoje, mãe e empreendedora, ela compartilhou um pouco da experiência com a gente:
“Me formei em 2009 em Tecnologia em Estética e Cosmetologia e desde então atuo na área. Sou do Sul e em 2012 me mudei para Mato Grosso onde comecei a dar aula para o curso de Técnico em Estética e cursos e aperfeiçoamento na área.
Nesse período por questões de saúde parei os atendimentos, fui efetivada como instrutora e fiquei ministrando somente as aulas. Em 2014, descobri que estava grávida. Tive uma gestação de risco e hiperemese gravídica, então precisei fazer repouso e diminuir a carga horária das aulas até a Lara nascer.
Após o final da licença maternidade, decidimos que eu ficaria o primeiro ano com ela, por isso pedi demissão. Quando ela completou um ano, comecei a amadurecer a ideia de voltar a atender, mas gostaria de trabalhar com algo que realmente me identificasse.
Foi então que pensei nas terapias manuais (massagens) e terapias holísticas, que tem a visão do ser de forma integral. Entre 2016 e 2018 tive minha sala em uma clínica onde tínhamos visão e valores muito parecidos e formamos uma parceria muito bacana, mas a proprietária acabou mudando e vendeu o escritório.
Nesses anos de evolução e autoconhecimento, entendi que meu propósito de vida é levar a cura (equilíbrio entre físico, mental, emocional e energético) e me assumi Terapeuta Holística.
Me mudei para uma sala independente, onde realizo o trabalho de forma bem individualizada com olhar integral, técnicas de massagens associadas com Aromaterapia, Reiki, ventosas, Cromoterapia, MTC, Auriculoerapia, Aromaterapia Vibracional…
Meus horários acabam sendo reduzidos para conciliar com os cuidados da minha filha. Atendo quando ela está na escola ou quando meu esposo não está trabalhando. Vivo nesse malabarismo para dar conta de tudo.
Todas as mães empreendedoras, mães que trabalham e estudam sabem como é difícil manter esse equilíbrio. Tomei consciência também que tudo o que vivemos faz parte da nossa evolução, desta forma estamos aprendendo e ensinando.
Meu trabalho, mesmo que pequeno, faz grande diferença na vida de pessoas, acalentando, acolhendo, semeando mudanças para tornar dias e pessoas melhores.
Atendo diariamente mulheres que partilham desse malabarismo, cuidado com os filhos, com o trabalho e com elas mesmas. Sempre tive uma empatia muito grande pelas pessoas, mas hoje como mãe/profissional entendo muito melhor cada situação.
Se o bebê quer mamar no meio da sessão e ela toda sem jeito pede para parar, eu explico que entendo, que sou mãe também, falo que não precisa pedir desculpas e a deixo à vontade para fazer o que é preciso e depois a gente continua o atendimento. Ela se sente acolhida e compreendida.
Eu acredito no amor ao próximo e posso não estar dentro dos padrões de empreendedorismo, mas aos poucos irei crescer.”
Se você também criou um negócio próprio depois do nascimento do filho, conte sua história para nós. Em parceria com a Brascol, estamos com o projeto Nascer de Novo para valorizar o empreendedorismo materno. Seu relato pode aparecer nas nossas matérias e você pode ter a chance de se apresentar para uma bancada de especialistas.
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