O humorista Thiago Ventura, um dos principais nomes da comédia nacional, falou em entrevista ao apresentador Marcelo Tas, sobre a relação complicada que sempre teve com o pai e como tem sido o processo de perdão que ele teve que passar, que contou com idas à terapia e o amor de ambos ao Palmeiras.
“Eu e meu pai sempre fomos muito brigados, pelas coisas que ele fez lá em casa. Prometi pra mim que só ia falar o básico com ele, quando eu tinha uns 14 anos, depois da pandemia, fui procurar ajuda psicológica pra tentar entender o porquê de eu me irritar com tanta facilidade, o porquê de eu ser tão agressivo verbalmente com ele, porque ele foi comigo, com minha mãe e com as minhas irmãs. Vinte anos depois fui entender que ele também não teve pai. Fiz terapia e perdoei ele”, diz.

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Para Thiago, dois fatores foram fundamentais para que pai e filho se aproximassem: as idas à terapia e a paixão de ambos pelo futebol, especialmente pelo Palmeiras.

“Levei meu pai, depois de ter perdoado ele, lá em Portugal. Levei ele em um estádio e ele estava muito feliz. O Palmeiras foi campeão do Campeonato Paulista em cima do Água Santa, meu pai estava comigo (…) nós fomos ao gramado. Ele nunca tinha entrado em um gramado do estádio. Foi a primeira vez que vi meu pai chorar de alegria. Ele cumprimentou os jogadores, pegou a medalha e eu apresentei o Ademir da Guia pra ele”, contou ele durante o papo com Marcelo Tas.