A família de uma das vítimas da creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, Santa Catarina, fez uma declaração ao jornal Extra. A tia e a avó materna de Larissa Maia Toldo, de 7 anos, falaram que a garota era uma menina muito alegre e apegada aos pais. Segundo os parentes, a menina estudava de manhã na Escola Alberto Stein e pelo período de tarde, ficava na creche.
No entanto, na quarta-feira, 5 de abril, ela não teve aula na escola, então foi pela manhã pela creche, justamente no dia do ataque. Larissa estava no segundo ano do fundamental. No dia do enterro, a tia (que também é madrinha) da vítima, relembrou o dia que encontrou a sobrinha em janeiro, no dia do aniversário dela. “Jamais imaginei que viria a Blumenau para o enterro da Larissa. Tínhamos nos visto em janeiro e estávamos planejando vir em julho nas férias”, iniciou ela, que não morava na cidade.
![Familiares das vitimas em frente a escola após ataque em Blumenau](https://paisefilhos.com.br/wp-content/uploads/2024/11/httpswww.paisefilhos.com_.brmediauploadslegacyaccbc7710189eb61ec6beb911d581d4f8582788386-1.jpg)
“Uma criança sempre alegre, muito apegada aos pais”, disse a tia, Salete Maia da Silva. Ela ainda disse que Larissa e a mãe eram unha e carne. Já, a avó dela, Helena Ibanez, disse que não é normal a avó enterrar um neto.
Psicólogas da prefeitura de Blumenau foram para o enterro das vítimas. Elas também declararam que crianças da creche, assim como professores e parentes têm prioridade ao atendimento de terapia.
![](https://paisefilhos.com.br/wp-content/uploads/2024/11/httpswww.paisefilhos.com_.brmediauploadslegacy53b286fd4ea7ac16ce3c7cd1c52455663b02d330db-1.jpg)
Mais relatos
Na quarta-feira, 5 de abril, aconteceu um ataque em uma creche de Blumenau, Santa Catarina. Quatro crianças faleceram durante o atentado e outras pessoas ficaram feridas. Algumas declarações foram feitas por pessoas que estavam no local, pelos familiares das vítimas ou, aqueles que tinham crianças estudando na instituição e ficaram preocupados com o ocorrido.
Um dos pais das vítimas que falou com a imprensa, não quis se identificar, mas saiu de dentro da escola no final da manhã, chorando e com o material escolar do filho e declarou: “Só sobrou a mochila do meu filho”. O pai saiu da escola e seguiu para o Instituto Médico Legal (IML). Os corpos das vítimas foram levados para o local, para que os responsáveis fizessem o reconhecimento.
![Creche em Blumenau sofre ataque](https://paisefilhos.com.br/wp-content/uploads/2024/11/httpswww.paisefilhos.com_.brmediauploadslegacy216bde6587b4a3452b68ee6330191ad07b2deda81f-5.jpg)
Mais pronunciamentos
O pai de uma das vítimas da creche de Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, falou sobre a última lembrança com o filho, identificado como Bernardo Cunha Machado, aos 5 anos.
Ele desabafou sobre a última lembrança que teve com o filho: “Hoje chegou pela creche imitando um coelhinho e eu e um amiguinho dele viemos pulando de coelhinho. Vou fazer valer a pena todos os momentos”, disse o pai, Bruno Bride, ao G1.
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O pai do garoto também fez uma declaração para o filho que faleceu. “Peço a Deus que conforte o meu coração. Vou honrar a vida do meu filho todos os dias e que Deus conforte o coração de todas as famílias”.
Sobre o ataque
Uma creche na cidade de Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, foi alvo de um ataque na manhã de quarta-feira, dia 5 de abril. De acordo com informações da Polícia Militar, quatro crianças foram mortas e uma está em estado grave.
![Creche que foi atacada em Blumenau](https://paisefilhos.com.br/wp-content/uploads/2024/11/httpswww.paisefilhos.com_.brmediauploadslegacy196410056a5f65e938d8692ac97a4f1d2011fcc89a-13.jpg)
O fato ocorreu no Centro de Educação Infantil Cantinho Bom Pastor, localizado na Rua dos Caçadores, bairro Velha. Segundo as autoridades, um homem de 25 anos invadiu a creche com uma machadinha, atacou as crianças que estavam no local e depois se entregou no Batalhão da PM, isso conforme informou o delegado geral da polícia de Santa Catarina, Ulisses Gabriel. “A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, que tem expertise na extração de dados de telefone e computadores. A gente quer identificar se tem mais algum participante. Se mais alguém participou. Como ele tramou esse plano. Onde ele obteve informações”, disse o delegado-geral.
Pais se aglomeram no entorno da unidade de educação e o relato das equipes da NSC é de desespero, com confusão no local e motoristas furando semáforos para chegar à creche. A Polícia Civil e equipe do Instituto Médico Legal (IML) estão no local. Todas as crianças que estavam na escola já foram retiradas pela polícia e entregues aos pais.
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