O tiro que atingiu um menino de 7 anos que brincava com um revólver em Minas Gerais, na última sexta-feira, dia 17 de junho, teria sido disparado acidentalmente pelo irmão do garoto de 11 anos, e não por ter deixado a arma cair no chão, como as autoridades suspeitavam anteriormente.

O Boletim de Ocorrências do caso mostra que a arma encontrada era do pai das crianças, e que o menino de 11 anos chegou a contar à mãe que encontrou a arma. Em entrevista à EPTV, filiada ao G1, o tenente Wesley Antônio de Souza explicou melhor o caso: “Em contato com a mãe, depois de algumas informações, ela realmente falou que as crianças acharam dentro de casa uma arma e naquela coisa de curiosidade, brincando com a arma, […] um dos filhos efetuando um disparo que veio acertar a cabeça da criança”.
Ele também contou que o pai não possuía os requisitos legais para a posse de uma arma de fogo, e que não há nenhum registro de arma no nome dele: “A gente então procurou saber a procedência dessa arma. Aí ela nos relatou que a arma é do marido e que o pai das crianças tinha evadido o local juntamente com a arma”.
Depois que a criança foi socorrida, o pai fugiu e ainda não encontraram ele ou a arma. A Polícia Civil também relatou que um inquérito foi aberto e agora o pai será investigado pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo e também omissão de cautela, já que ela foi deixada ao alcance dos filhos.