Estamos no Outubro Rosa, mês da campanha promovida pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). O objetivo é conscientizar sobre a importância da detecção precoce da doença. Entretanto, a mamografia, mais usada neste caso, não pode ser feita por grávidas, nem por mulheres que estão amamentando, já que o exame é feito por meio de raios x, um tipo de radiação acumulativa, que fica depositada no organismo, podendo causar problemas no futuro.
“Dependendo da fase da gestação em que a mamografia é feita, também há chances de causar malformação no bebê”, alerta o ginecologista e obstetra Alberto Guimarães, pai de João Victor e Beatriz. Além da radiação, o exame espreme e achata as mamas causando muito desconforto.
Apesar da importância da conscientização, Guimarães não indica fazer esses exames durante a gestação, a não ser que existam sintomas, por isso é sempre essencial ficar atento. “Sinais como sangue no sutiã, mesmo quando a mama não está fissurada por conta da amamentação e nódulos devem ser avaliados com mais atenção”, alerta o médico.
É importante ver se o nódulo permanece igual antes, durante e depois da amamentação, quando a mama está vazia. Para avaliar melhor esses casos, é indicada a ressonância nuclear magnética. “Um recurso tecnológico que não usa radiação e não provoca alteração no bebê, nem na mãe”, ressalta o especialista.
Essa opção, no entanto, é mais cara e não está disponível em todos os laboratórios. Uma alternativa que pode ser encontrada com mais facilidade é o ultrassom. “A maneira de obtenção das imagens pelo ultrassom é mais segura porque utiliza baixíssima irradiação”, explica o obstetra.
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