A gente já sabia disso! No grupo da família no Whatsapp sempre tem um tio que compartilha notícias falsas. Metade dos boatos que circularam no aplicativo sobre Marielle Franco (PSOL), vereadora carioca assassinada no mês passado, foi em grupos de família, de acordo com a BBC Brasil.
De olho nesses fatos, o Monitor do Debate Político no Meio Digital da Universidade de São Paulo realizou uma pesquisa com mais de 2.520 pessoas através de um questionário online. Depois de filtrar as informações e verificar os boatos mais disseminados, os pesquisadores reuniram 1.145 respostas de internautas que afirmaram ter recebido textos e imagens diferentes com boatos sobre Marielle. As mensagens começaram a se espalhar na mesma noite em que a vereadora morreu e logo no dia seguinte já estavam no Twitter e Facebook.
Whatapp é bastante utilizado no nosso país e como se trata de um aplicativo de mensagens privadas fica difícil rastrear as notícias falsas e avaliar seu alcance, o que é preocupante. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Pnad, do IBGE, a atividade mais famosa entre os brasileiros, durante o uso da internet, é trocar mensagens através de aplicativos. Nossa principal arma contra fake news é a informação, então sempre desconfie do conteúdo que você recebe pelo WhatsApp e pesquise antes de replicar.
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