A Europa está registrando cada vez mais, casos de contaminados por varíola do macaco. A nação do Reino Unido tem casos que não tem nenhuma ligação com pessoas que viajaram para África Ocidental (onde tem casos frequentes da Varíola do macaco), segundo a assessora médica-chefe da Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido, Susan Hopkins.
“Estamos encontrando casos que não têm contato identificado com um indivíduo da África Ocidental, que é o que vimos anteriormente neste país. Estamos detectando mais casos diariamente” falou Susan para a BBC.

Segundo a Segurança Sanitária, outros números serão divulgados na segunda-feira, dia 23 de maio. O último boletim que se tem é de 20 casos na sexta-feira, 20 de abril. “O risco para a população em geral continua sendo extremamente baixo neste momento, mas acho que as pessoas têm de estar alertas” disse a especialista.
No sábado, dia 21 de maio, Israel e Suíça também confirmaram as primeiras pessoas infectadas em cada território.
Sobre a ‘varíola do macaco’
O vírus da ‘varíola dos macacos’ é semelhante ao vírus da varíola, uma condição erradicada do mundo e que tem vacina. Nos casos que são mais graves, existem tratamentos com antivirais e uso de plasma sanguíneo daqueles imunizados.
A contaminação não é considerada grave, pois a taxa de mortalidade é 1 caso a cada 100 diagnóstico. No entanto, a primeira vez que a varíola de macaco foi registrado em grande escala em vários países fora do continente africano.
A doença é transmitida por via respiratória. Mesmo com vários casos, os especialistas não veem o surto como motivo de preocupação.
Os primeiros sintomas apresentados nos casos são febre, dor no corpo, nas costas, dor de cabeça, exaustão, inchando nos linfonodos, calafrios e bolinhas que aparecem pelo corpo, principalmente na região do rosto, pés e mãos (elas viram crostas e caem).












