A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou que na manhã desta quarta-feira, 12 de outubro, a primeira morte no estado em decorrência da varíola dos macacos no estado. Esta é a sexta morte causada pela doença no país. O paciente tinha 26 anos, era da capital paulista e estava internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas desde o dia 1 de agosto. Ele possuía diversas comorbidades e passava por tratamento com antirretrovirais para uso emergencial em pacientes graves. Ainda de acordo com o governo, São Paulo tem 3.861 casos confirmados da doença, com redução do registro de novos casos nas últimas semanas.
O atual surto da doença não tem a participação de macacos na transmissão para os seres humanos. O vírus da Monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas e o surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual. Ela é uma doença que foi transmitida aos humanos a partir de um vírus que circula entre animais. Antes desse atual surto, a varíola dos macacos ocorria principalmente na África Central e Ocidental, sobretudo em regiões perto de florestas, pois os hospedeiros são roedores e macacos.
Em agosto deste ano, o governo de São Paulo anunciou um plano de enfrentamento da doença. A medida tem 93 hospitais de retaguarda, uma rede credenciada de laboratórios para testagem e vigilância genômica, além de serviço de orientação 24 horas para profissionais de saúde.
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