
Pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs), da Fiocruz Bahia, fizeram um estudo e descobriram nova linhagem do vírus da zika circulando no Brasil.
Eles descobriram, monitorando sequências genéticas do vírus, que um tipo africano de Zika está circulando, pela primeira vez, no país e tem grande chance de gerar uma nova epidemia.
Arthur Queiroz, um dos líderes do estudo, que foi publicado no periódico “International Journal of Infectious Diseases”, apontou que:
- Ela foi encontrada em dois Estados distantes entre si: no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro;
- Os hospedeiros que “abrigavam” os vírus eram diferentes: um mosquito “primo” do Aedes aegypt, chamado Aedes albopictus, e uma espécie de macaco.
Nós conversamos com o médico Claudio Len, pai de Fernando, Beatriz e Silvia, e ele disse que o vírus da Zika, que foi recorrente no país, fez com que a população criasse uma imunização mas que uma mutação pode ser bem perigosa, principalmente, para as mulheres grávidas. Elas precisam ter um cuidado redobrado com essa questão, pois o vírus afeta o desenvolvimento do feto.
