Em cartaz nos cinemas, o filme “Nosso Sonho” conta a história da dupla Claudinho e Buchecha, separada precocemente pela morte de um deles. Claudinho tinha 26 anos quando sofreu um acidente de carro e não resistiu. Apesar da história de amizade e cumplicidade dos dois, após a morte do cantor, a viúva e a filha não mantêm contato com Buchecha e brigam na Justiça por direitos.
Vanessa Alves, casada com o cantor na época, e a filha Andressa, de 24 anos, são brigadas com Buchecha há anos. A última vez que Andressa falou com o parceiro do pai, que é seu padrinho, foi em sua festa de 15 anos.
“Eles nunca foram muito próximos mesmo, desde a morte do Claudinho. Eles não se falam há anos”, contou a advogada Claudia Barrra, que representa mãe e filha na briga pelo inventário do cantor, em entrevista ao Extra.
Segundo Claudia, recentemente a filha de Claudinho chegou a mandar uma mensagem para o padrinho parabenizando pelo filme após a pré-estreia – em que ambos estavam presentes, mas não se falaram. Mas o cantor não retornou à afilhada.
“Ela ficou chateada. E já que no filme mostra que o Claudinho sempre foi um anjo na vida do Buchecha, o que é verdade, o Buchecha nunca foi um anjo para a família do Claudinho. A Vanessa sempre comenta isso comigo”, afirmou a advogada.
Ainda segundo o Extra, a relação entre Buchecha e Andressa acabou quando o cantor decidiu que não iria apoiar a jovem na carreira musical.
Buchecha e o assassinato do pai
Em março, Buchecha marcou presença no programa Encontro, da TV Globo e entre os diversos assuntos abordados em sua entrevista, o artista não deixou de relembrar o trágico assassinato do pai.
Claudino de Souza era pai de Buchecha e faleceu em 2010, aos 61 anos de idade. O idoso estava em um bar em São Gonçalo, quando se envolveu em uma briga por causa de um cigarro e levou dois tiros: na barriga e no tórax. O responsável pela morte foi condenado a 20 anos de prisão.
Agora, dez anos depois, Buchecha fez um desabafo fortíssimo em rede nacional sobre o ocorrido: “Meu pai foi assassinado em 2010. Ele saiu da minha vida tão repentinamente, acho que a gente não está pronto nunca”.
Mesmo tendo convivido pouco com o pai, Buchecha admitiu que a morte de Claudino foi muito dolorida. Isso porque ele e o idoso só estreitaram a relação quando o artista já era adulto. “De menino, não convivi com meu pai. Só quando era mais velho que passamos a conviver. Até fizemos música e fomos compor juntos”.
