Nesta quinta-feira, 1º de outubro, escolas particulares do Rio de Janeiro abriram as portas pela primeira vez desde o início da quarentena. Na última quarta-feira, segundo a CNN, a justiça permitiu a reabertura com decisão unânime. O caso foi concluído com o julgamento de uma liminar do estado do Rio de Janeiro que poderia barrar a volta às aulas presenciais.
A administração e a fiscalização das medidas de segurança e os protocolos sanitários de saúde, elaborados pelos órgãos públicos, ficarão na mão dos municípios. Em relação às escolas públicas ainda não há previsão de retorno.
O retorno às aulas presenciais nas escolas particulares do estado do sudeste brasileiro já estavam em processo antes dessa medida ser aprovada. Um decreto da prefeitura autorizava o retorno facultativo às escolas particulares a partir do dia 3 de agosto, mas essa medida foi suspensa pouco tempo depois. No dia 13 de setembro o governo novamente permitiu o retorno facultativo às aulas presenciais em escolas privadas pelo estado, menos na capital carioca.
Em relação à decisão governamental, o Sindicato dos Professores do Município do Rio relembrou: “Independentemente da decisão da justiça, a orientação é para os professores aguardam até o próximo sábado, quando será realizada uma nova assembleia entre os professores. Ou seja, até lá vale a greve iniciada há cerca de 90 dias”. Significando que, caso algum profissional da educação não se sinta seguro voltando a dar aula presencialmente, o empregador não pode sofrer nenhuma penalidade do empregador enquanto a lei de greve estiver vigente.
Por causa da pandemia, por enquanto duas escolas tradicionais do Rio alertaram que não irão abrir mais as portas, nem após a crise. O Bennet Metodista, no Flamengo, de 133 anos e o Santo Amaro, em Botafogo, de 97 anos. Que não conseguiram se manter em meio a dificuldades financeiras com o isolamento social.