Estudos recentes mostram que foi encontrada a presença do zika vírus na saliva e na urina das pessoas infectadas. A pesquisa, feita pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), foi divulgada nesta sexta-feira por Paulo Gadelha, presidente da instituição, em coletiva de imprensa.
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Myrna Bonaldo, pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular da Fiocruz, liderou o estudo e explica que foram analisadas amostras de urina e saliva de dois pacientes com sintomas compatíveis com o vírus. Nelas, foi descoberto que o vírus zika estava ativo, ou seja, tem potencial infeccioso.
Gadelha, no entanto, afirma que para discutir se há a possibilidade de transmissão por esses fluidos, muitas pesquisas ainda precisam ser realizadas. Segundo ele, isso muda o patamar e a forma de desdobramento dos atuais estudos sobre o vírus.
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