O empresário Roberto Justus e sua esposa, a influenciadora Ana Paula Siebert, decidiram agir judicialmente após se tornarem alvo de comentários hostis nas redes sociais. Tudo começou após a divulgação de imagens em que a filha do casal, Vicky, de apenas cinco anos, aparece com uma bolsa de luxo, presente da família.
Embora estejam acostumados com críticas por estarem constantemente sob os holofotes, os dois não esperavam que uma simples foto causasse tamanha comoção. “Foi um presente, e achamos lindo registrar o momento”, comentou Ana Paula. Contudo, o que era para ser apenas um clique feliz gerou uma onda de mensagens ofensivas.
Casal rompe o silêncio e toma providências legais
Ana Paula e Justus, que normalmente evitam confrontos nas redes, decidiram se posicionar ao se depararem com ameaças diretas à filha. Em pronunciamento, afirmaram que comentários com incitação à violência ultrapassam qualquer limite aceitável. “Não se trata de opinião, se trata de crime”, enfatizou a influenciadora.
Um dos episódios mais graves envolveu um perfil de um suposto professor universitário, que publicou: “Só guilhotina resolveria”, seguido de outras mensagens violentas. “Chegaram a dizer que deveriam matar nossa filha”, declarou Justus, visivelmente consternado.
Comentários violentos causam revolta
O conteúdo das mensagens recebidas não ficou restrito ao desapontamento. Muitos usuários da rede social X (antigo Twitter) compartilharam frases de ódio e intolerância. A maioria das mensagens envolvia julgamentos baseados em ostentação e status social.
Ana Paula desabafou: “É assustador ver um adulto, ainda mais alguém que ensina, desejar esse tipo de coisa a uma criança. Isso precisa de resposta firme”. O casal ressaltou que possui registros das ameaças e que os prints já foram entregues às autoridades.
“Empresário virou vilão no Brasil”, diz Justus
Durante o pronunciamento, Roberto Justus aproveitou para refletir sobre a forma como o sucesso é visto no país. Para ele, a hostilidade contra empresários está enraizada em preconceitos infundados. “As pessoas atacam sem saber da história. Tudo que temos foi conquistado com muito esforço. Mesmo se a bolsa tivesse sido comprada, não diz respeito a ninguém”, afirmou.
O empresário também destacou seu papel na geração de empregos e se disse perplexo com a inversão de valores: “Ao invés de reconhecer quem contribui, tratam como se fosse um erro ter prosperado”.

Internet não é terra sem lei
Encerrando o desabafo, Ana Paula reforçou que é preciso colocar limites no que é dito online. “Não é sobre não aceitar críticas. Cada um tem o direito de pensar diferente. Mas desejar a morte de uma criança? Isso é outra coisa”, pontuou. Para o casal, esse tipo de discurso não pode passar impune.
Eles reforçaram que não se calarão diante de novas agressões e que pretendem levar o caso até as últimas consequências. “A internet precisa ter responsabilidade. Palavras têm peso”, finalizou Ana.