Gominho emocionou os seguidores ao compartilhar uma homenagem íntima e cheia de significado para Preta Gil, sua grande amiga. Na última terça-feira (29), o apresentador contou que escalou o Pico das Prateleiras, no Parque Nacional do Itatiaia, no Rio de Janeiro, como forma de se despedir da cantora.
Em registros publicados nas redes sociais, ele descreveu a experiência como uma jornada de reconexão e espiritualidade.
“Pensei: ‘Vou fazer esse montanhismo, respirar um ar puro, vou para o alto, conversar com a minha amiga mais do alto. Me despedir da minha amiga mais do alto, continuar me despedindo, mas sempre sentindo ela viva’. Foi muito bom”, relatou.
O silêncio como forma de cura
Ao longo do relato, Gominho destacou a importância do silêncio e da conexão com a natureza no processo de luto.
“Foi um dia enérgico, mas libertador. Está lá naquela altura, ouvindo o som do silêncio, cruzando com o vento… foi o que fui buscar mesmo. Muita gente falando tudo e eu precisava de silêncio”, disse ele.
A escalada foi, para ele, uma forma de encontrar paz interior e de manter viva a lembrança de Preta, que faleceu em julho de 2025 após uma batalha contra o câncer.
Uma amizade de 15 anos marcada pelo cuidado
A relação entre Gominho e Preta Gil sempre foi marcada por afeto, companheirismo e presença. Desde que a cantora recebeu o diagnóstico de câncer em 2023, o apresentador abriu mão de compromissos profissionais e se mudou de Salvador para o Rio de Janeiro para cuidar da amiga.
Ele acompanhou todas as etapas do tratamento e permaneceu ao lado de Preta até o último momento. Após o falecimento dela, Gominho deixou a residência da artista, onde viveu com ela durante os últimos anos.
Despedida no Theatro Municipal
No dia do velório de Preta Gil, realizado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Gominho chegou com visível emoção. A despedida foi marcada por carinho, respeito e lembranças dos anos vividos juntos.
O gesto de escalar a montanha foi mais do que simbólico, foi uma maneira de transformar a dor da ausência em uma memória afetiva, mantendo o vínculo com alguém que, segundo ele, “segue viva” em seu coração.