Após a divulgação da condenação de Alexandre Correa no processo movido por Edu Guedes, a defesa do empresário emitiu um comunicado nesta sexta-feira (5/9). O advogado ressaltou que, em sua avaliação, a decisão não tem base jurídica consistente.
“A defesa do Sr. Alexandre Corrêa manifesta profunda inconformidade com a decisão proferida, que consideramos desproporcional e desprovida de base jurídica sólida. Ressaltamos que em nenhum momento houve a intenção de macular a honra de terceiros, mas sim o exercício legítimo da liberdade de expressão, direito fundamental garantido pela Constituição Federal”, diz a nota.
O representante legal também afirmou que a sentença já está sendo questionada: “A sentença, ao nosso ver, representa um grave equívoco jurídico e já está sendo objeto de recurso, com absoluta confiança de que será reformada pelas instâncias superiores”.
Decisão judicial
O Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou o recurso apresentado por Alexandre e confirmou a condenação ao pagamento de R$ 60 mil a título de indenização por danos morais. O processo envolve acusações de difamação contra o chef e apresentador Edu Guedes.

Vale lembrar que, em junho de 2025, Alexandre havia sido condenado a três anos de prisão em outro processo, também por delitos contra a honra de Edu. Na ocasião, a juíza responsável destacou que o empresário “extrapolou os limites da liberdade de expressão e de opinião, imputando a Guedes a prática de atos criminosos”.
Histórico do caso
A disputa judicial entre Alexandre e Edu já passou por diferentes fases ao longo deste ano. Em junho, ele foi condenado a três anos de prisão; no dia 12 do mesmo mês, recebeu nova condenação pelo mesmo crime; em julho, chegou a ser absolvido em outro processo. Agora, com a decisão mais recente, volta a enfrentar consequências jurídicas.
De acordo com a sentença atual, as declarações de Alexandre tiveram caráter ofensivo e atingiram diretamente a imagem do apresentador da RedeTV!. O documento ressalta que as acusações foram feitas de forma genérica e sem respaldo em provas, configurando ato ilícito.