Na última segunda-feira (16/06), a biomédica Carolina Andrade, de 26 anos, surpreendeu ao abrir o coração em uma entrevista ao programa Balanço Geral. Casada com Daniel Cravinhos, um dos envolvidos no caso que abalou o país em 2002, ela contou detalhes sobre como surgiu o romance com o ex-condenado.
O primeiro contato entre os dois se deu pela internet. Movida por curiosidade, Carolina iniciou uma conversa online com Daniel, mesmo sabendo do histórico criminal dele e do relacionamento anterior com outra mulher, com quem tem uma filha. “Comecei a seguir, mandei um ‘bom dia’ e tudo foi acontecendo. Depois do nosso jantar, não nos desgrudamos mais”, relembrou ela, entre sorrisos.
Um homem diferente do que a mídia mostrou?
Durante a entrevista, Carolina descreveu seu marido de forma carinhosa e afetuosa. Segundo ela, Daniel é “trabalhador, divertido, muito verdadeiro e cheio de qualidades que não se vê nas manchetes”. A biomédica contou que se encantou pela personalidade que encontrou ao conhecer o homem por trás da fama polêmica.

Apesar do passado, o casal evita tocar no assunto do crime. Carolina classificou o episódio como um “ato impensado” de um jovem de 21 anos: “Foi uma falta de maturidade, um deslize grave, sim, mas algo que ficou para trás”, afirmou.
“Violência não é atrativo”, garante
Questionada sobre a possibilidade de se sentir atraída por comportamentos violentos, ela foi categórica: “Não é algo que desperta interesse. Quando sentei para conversar e conheci quem ele é hoje, percebi que a história vai muito além da imagem do passado”.
Ela deixou claro que sua aproximação se deu por um misto de curiosidade e empatia. E reforçou: o que a conquistou foi o Daniel atual, não o personagem da história criminal.
Após cinco meses de união formal, Carolina diz que nunca teve receio do parceiro. Pelo contrário, afirmou que ele representa uma base estável em sua vida: “Em nenhum momento senti medo. Na verdade, ele é alguém que me dá segurança e estabilidade emocional”.
Recado para Suzane
Durante a conversa, o nome de Suzane von Richthofen, ex-namorada de Daniel e figura central no caso, veio à tona. Sem rodeios, Carolina garantiu não sentir ciúmes e tratou a relação antiga como uma fase já superada. Com bom humor, ela chegou a mandar um recado inusitado para Suzane: “Suzane, ai menina, onde você foi meter meu bebezinho?”, brincou.
Sem o sobrenome Cravinhos: uma nova fase
Apesar de casada, Carolina optou por não carregar o sobrenome que ficou marcado pelo crime. Para ela, o nome “Cravinhos” ainda carrega um peso difícil de dissociar. “Preferi manter o meu nome, Carolina Andrade. É algo mais neutro, que não traz lembranças indesejadas.”
Interessantemente, Daniel também adotou o sobrenome dela, tornando-se Daniel de Paula e Silva. Para o casal, essa mudança é um símbolo de recomeço: “Acreditamos que o passado deve ficar onde está. Agora, a gente escreve uma história diferente com um nome diferente”.