Quando o assunto é saúde dos filhos, não existe meio-termo: se algo não vai bem, é hora de agir. Jake, filho de Pyong Lee e Sammy Sampaio, de apenas 5 anos, precisou passar por uma cirurgia de fimose após enfrentar uma série de infecções urinárias que não davam trégua. A decisão foi compartilhada nas redes sociais por Sammy, que tem acompanhado tudo de perto.
Por que a cirurgia foi necessária
Segundo Sammy, a fimose de Jake foi identificada logo após o nascimento. Um dos pediatras garantiu que a condição se resolveria naturalmente com o tempo, algo bastante comum, aliás, e que ocorre em muitos casos. Mas os anos passaram, Jake cresceu, e o tal “desenrolar natural” simplesmente não aconteceu.
Para complicar, começaram os episódios de infecção urinária. Mesmo com todo o cuidado com a higiene e atenção redobrada, os incômodos voltavam com frequência. E foi aí que bateu o alerta vermelho. Além do desconforto físico, Jake já está naquela fase de querer fazer tudo sozinho, inclusive o momento de ir ao banheiro. E a anatomia mais “fechada” dificultava a limpeza, o que pode favorecer ainda mais as infecções.
Fimose: o que é, afinal?
Fimose é uma condição em que o prepúcio, a pele que cobre a cabeça do pênis, não consegue se retrair totalmente. Nos primeiros anos de vida, isso é extremamente comum e faz parte do desenvolvimento natural da maioria dos meninos. Porém, quando a fimose persiste além dos 3 ou 4 anos, e principalmente se começar a causar sintomas como dor, dificuldade para urinar ou infecções recorrentes, pode ser hora de conversar com um especialista sobre a possibilidade de cirurgia.

Geralmente, após o nascimento é bastante incomum a área ser retrátil, sendo possível notar apenas que 4% dos recém-nascidos possuem essa elasticidade.
A cirurgia é simples, mas a decisão nem sempre é fácil
A boa notícia é que a cirurgia de fimose, também conhecida como postectomia, é um procedimento rápido, geralmente feito com anestesia local ou geral, e com recuperação tranquila. O pós-operatório exige alguns cuidados, como higiene redobrada, uso de medicamentos para dor e evitar esforço físico por alguns dias, mas nada fora do padrão. Ainda assim, não é uma decisão tomada do dia para a noite, especialmente quando envolve uma criança tão pequena.
Sammy foi bem honesta ao dizer que, como mulher, não entendia muito do assunto. E isso é totalmente compreensível. O importante é buscar informação de qualidade e contar com uma equipe médica de confiança.
Fique de olho e converse com o pediatra
Se você tem um filho com fimose, vale acompanhar de perto. Nem sempre a cirurgia é necessária, mas o acompanhamento médico regular é essencial para garantir que tudo esteja correndo bem. Cada caso é único, e o que funcionou para Jake pode não ser o ideal para todas as crianças.
No fim das contas, o importante é estar atento, bem-informado e sempre pronto para tomar a melhor decisão, com calma, carinho e, claro, muita informação.