A influenciadora Maíra Cardi, que está grávida novamente, abriu o coração sobre os desafios e emoções de viver uma gestação após os 40 anos. Em um relato nas redes sociais, ela contou aos seguidores que já realizou o ultrassom morfológico, o 3D e também o exame genético NIPT, o qual avalia possíveis alterações cromossômicas no bebê.
Maíra, que tem 41 anos, está à espera de seu primeiro filho com Thiago Nigro, conhecido como o Primo Rico. O casal já havia enfrentado uma perda gestacional três meses antes e, desde então, cada passo da nova gravidez tem sido cercado de cuidados.
Entenda o que é o exame NIPT
Quem já passou por uma gravidez ou está no comecinho sabe: a rotina médica é intensa. E quando se trata de uma gestação considerada de risco, como é o caso de Maíra, a lista de exames cresce ainda mais. Um dos principais exames nesse momento é o NIPT, uma triagem genética não invasiva feita a partir de uma amostra de sangue da gestante.
@cardinigro Ultrassom da nossa filha 🩷 #mairacardi #cardinigro #maternidade #gravidez #bebe #saude #gravida #gestante #gestação ♬ som original – Cardi Nigro
O exame consegue identificar, com alta precisão, a chance de o bebê ter síndromes genéticas como Down, Patau e Edwards. É rápido, seguro e dá uma baita tranquilidade. Mas, como Maíra bem expressou, a espera pelo resultado pode ser angustiante, especialmente quando se carrega, junto com o bebê, o histórico de uma perda recente.
A gravidez depois dos 40
Maíra foi direta: “Meu coração está angustiado”. E não é para menos. Segundo ela, após os 38 anos, os riscos de alterações genéticas aumentam, e a partir dos 41, essa possibilidade cresce ainda mais. É um combo de alegria, medo e um pouco de culpa também — afinal, ela cogitou fazer fertilização in vitro justamente para evitar alguns desses riscos, mas optou por tentar uma gravidez natural, a pedido do marido.
Essa dúvida que Maíra compartilhou sobre a culpa que poderia sentir caso o bebê venha com alguma condição genética “Será que, se um filho meu viesse com alguma mudança genética, eu não iria me sentir culpada por ter tomado essa decisão, podendo ter tomado outra, e sabendo dos riscos?”, disse Maíra. “É uma angústia que existe dentro de mim”, completou.. São decisões difíceis, cheias de variáveis, e com impacto direto no emocional da gestante.
A fala importante de Maíra Cardi
Mais do que números e estatísticas, Maíra está colocando um assunto super necessário em pauta: os desafios da maternidade depois dos 40, que incluem não só os exames, mas também os julgamentos, as dúvidas e, claro, os medos.
Ela ainda relembrou a dor da perda do primeiro bebê do casal, que se chamaria Rafah, e como isso mexeu com seu psicológico. A trombofilia, condição que descobriu após o aborto espontâneo, também trouxe ainda mais complexidade à nova gestação.
Diagnóstico de trombofilia
A influenciadora Maíra Cardi compartilhou recentemente com seus seguidores uma notícia delicada: foi diagnosticada com trombofilia logo após descobrir a nova gestação. Em um vídeo no TikTok, ela contou que o susto foi grande, mas que já está em boas mãos e seguindo o tratamento certinho. “Comecei a me informar sobre a condição, entender direitinho o que estava acontecendo, e isso me deixou muito mais tranquila”, disse Maíra, em tom confiante.
@cardinigro Minha gravidez, desabafo, novidades e várias outras coisas que quero compartilhar com vocês! ❤️ #maternidade #Gravidez #gestação #casal #filhos #mairacardi #thiagonigro #familia ♬ som original – Cardi Nigro
A trombofilia é uma predisposição do organismo a formar coágulos de sangue com mais facilidade do que o normal. Isso pode prejudicar a circulação e, em alguns casos, gerar complicações. “A trombofilia não é sinônimo de trombose”, esclarece a Dra. Aline Lamaita, cirurgiã vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. “Você pode ter trombofilia e nunca desenvolver trombose. E o contrário também é verdadeiro.”
“As alterações causadas pela trombofilia podem reduzir o fluxo de sangue para a placenta”, explica o Dr. Rodrigo Rosa pai de Giovanna e Rafael, colunista da Pais&Filhos, ginecologista, obstetra e especialista em Reprodução Humana. “Isso pode afetar o desenvolvimento do bebê, provocar parto prematuro e até aumentar o risco de aborto.”