Any Awuada, cujo nome verdadeiro é Nayara Macedo, começou a ganhar projeção nas redes após afirmar publicamente que participou de uma festa em uma chácara no interior paulista, onde teria tido um encontro íntimo com o jogador Neymar, do Santos F.C.
A festa, segundo relatos da própria influenciadora, teria sido organizada exclusivamente para homens, com mulheres convidadas através de um “assessor” que selecionava participantes com base em fotos e vídeos. Tudo muito organizado, com direito até a grupo de WhatsApp, ela garantiu ter provas disso.
Mas, antes que a história ganhasse contornos definitivos, a assessoria do jogador negou qualquer envolvimento de Neymar no evento, dizendo que o helicóptero dele estava lá, sim, mas emprestado para amigos. Neymar não estava, segundo sua equipe.
Conteúdo adulto, polêmicas e seguidores fiéis
Com quase meio milhão de seguidores em sua conta principal e mais de 150 mil em um perfil voltado para “melhores amigos”, Any lucra com a venda de conteúdo adulto pela plataforma Privacy, cobrando R$ 19,90 por mês.

Na biografia da página, ela não economiza na provocação: diz que os assinantes podem ver “o que o menino N*** viu”, insinuando mais uma vez a polêmica com o jogador. E claro, isso ajudou a impulsionar ainda mais sua fama, seja pela curiosidade, seja pelas controvérsias.
E não parou por aí. Ela chegou a brincar nas redes com a possibilidade de estar grávida e disse que faria o teste de DNA no palco do famoso Programa do Ratinho, criando mais uma onda de memes e comentários online.
Da internet para a delegacia
Mas a história tomou um rumo bem diferente na última semana. Nayara foi presa temporariamente em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, por suspeita de envolvimento em um esquema de falsificação e venda de cosméticos e perfumes adulterados. Outras duas mulheres também foram detidas. A informação foi confirmada à ‘Quem’
As investigações começaram após uma denúncia feita em 2023, quando uma mulher pagou mais de R$ 850 por perfumes importados, que, no fim das contas, eram falsificados. Laudos apontaram substâncias perigosas como metanol e etanol em níveis inadequados, sem qualquer registro na Anvisa. Leia a nota da Secretaria de Segurança Pública:
“Três mulheres foram presas temporariamente nesta quarta-feira (21) nas cidades de Mogi das Cruzes e Biritiba-Mirim, na Grande São Paulo, suspeitas de integrarem um esquema de falsificação e venda de cosméticos e perfumes adulterados, com comercialização por meio das redes sociais. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos por equipes do 31º DP (Vila Carrão), com apoio de policiais do 21º DP (Vila Matilde), 30º DP (Tatuapé), 56º DP (Vila Alpina) e 58º DP (Vila Formosa).
As investigações tiveram início após uma mulher registrar boletim de ocorrência em agosto de 2023 relatando ter comprado perfumes importados pelo valor de R$ 857,90, mas, ao receber os produtos, constatou que eram falsificados. A perícia confirmou a presença de substâncias como metanol e etanol em concentrações fora dos padrões estabelecidos pela Anvisa, além da ausência de registro junto à agência reguladora.
Durante as diligências desta quarta, foram apreendidos cosméticos de marcas conhecidas e um veículo Audi Q3 avaliado em aproximadamente R$ 150 mil. As movimentações bancárias das investigadas também levantaram suspeitas: uma delas teria movimentado mais de R$ 1,2 milhão, enquanto as outras movimentaram R$ 600 mil e R$ 300 mil, respectivamente.
As investigações seguem pelo 31º DP, que prossegue com diligências para reunir mais provas e esclarecer a extensão das atividades criminosas.”
Durante a operação, a polícia apreendeu cosméticos de marcas conhecidas e um Audi Q3 avaliado em R$ 150 mil. Movimentações bancárias suspeitas também chamaram atenção: uma das envolvidas movimentou mais de R$ 1,2 milhão, enquanto as outras duas, R$ 600 mil e R$ 300 mil.