Imagine crescer sabendo que seu pai é um dos maiores ícones do rock de todos os tempos, mas sem que ninguém mais possa saber disso. Pois é exatamente isso que viveu “B”, a filha secreta de Freddie Mercury, que só agora teve sua história contada ao mundo. Essa revelação foi feita através de uma nova biografia do vocalista do Queen, chamada Love, Freddie, que deve estar a venda a partir do dia 5 de setembro, data do aniversário do cantor.
O segredo que Freddie guardou a sete chaves
Sim, Freddie Mercury, dono de uma voz inesquecível e presença de palco magnética, teve uma filha. Mas o que poucos sabiam é que essa filha foi fruto de um relacionamento com a esposa de um amigo próximo, lá em 1976. A menina, conhecida até agora apenas como “B”, teve sua existência mantida em absoluto sigilo por décadas.
Na época, só um grupo muito seleto sabia da história: os pais de Freddie, sua irmã, os outros integrantes do Queen e Mary Austin, sua companheira mais próxima durante anos. Para o resto do mundo, era como se “B” nem existisse. E assim permaneceu por muito tempo.
Os diários que mudaram tudo
A revelação surpreendente só veio agora, em 2025, com o lançamento da biografia escrita por Lesley-Ann Jones, que mergulhou fundo nos bastidores da vida do astro. E o que trouxe à tona esse segredo de tantos anos? Nada menos do que 17 cadernos escritos pelo próprio Freddie, deixados para a filha antes de sua morte, em 1991.
Esses diários contém relatos desde a sua infância em Zanzibar, na Tanzânia (país do continente africano), até seus últimos dias. É um relato íntimo, sincero e afetuoso, que mostra um Freddie muito diferente do personagem das capas de revistas e dos palcos lotados.
A autora Lesley chegou a duvidar da veracidade da história contada pela mulher, mas cedeu após uma muitas reuniões e análise de documentos e memórias pessoais. “É impossível que alguém tenha inventado essa história do começo ao fim”, afirmou em alguns momentos da obra.
Uma filha que sempre esteve por perto
Hoje, “B” tem 48 anos, vive na França e também é mãe. Ela decidiu que era hora de dividir sua história com o mundo, não por fama, mas para dar um ponto final nas especulações e mostrar que sua relação com Freddie foi real e cheia de afeto. Apesar da revelação, a sua identidade continua anônima
Em uma das cartas incluídas na biografia, ela escreve: “Freddie Mercury foi e é meu pai. Tivemos um relacionamento próximo e amoroso desde o meu nascimento até os últimos 15 anos de sua vida.”
Foi ela quem compartilhou os 17 cadernos com a autora da biografia, dando ao público a chance de conhecer um lado até então desconhecido do ídolo.
Freddie sempre teve uma vida com segredos
Freddie Mercury faleceu em 24 de novembro de 1991, aos 45 anos, vítima de uma broncopneumonia acarretada pela Aids, e após a partida, o cantor ainda é reconhecido e admirado por uma legião de fãs.
A morte do cantor carrega um mistério: Onde foram espalhadas as cinzas de Freddie Mercury? O artista teria pedido para a sua ex-namorada e grande amiga, Mary Austin, despejar suas cinzas em lugar secreto, onde só eles dois saberiam.
Antes de falecer, Freddie Mercury decidiu que teria seu corpo cremado. Em conversa com David Wigg, entrevistador e amigo de Freddie, Mary Austin contou que o artista “não queria que ninguém tentasse desenterrá-lo”, como já aconteceu com algumas pessoas famosas.
Até hoje o mistério se mantem. Mary nunca revelou o local em que espalhou as cinzas do vocalista da banda Queen. O pedido dele era de que o local escolhido não divulgado, nem para os próprios pais. “Os fãs podem ser profundamente obsessivos. Ele quis se manter em segredo e vai continuar assim”, disse a ex-namorada.