Um pouco antes de sua morte, em agosto de 2024, Silvio Santos escreveu uma carta, que foi deixada às filhas. O documento, carregado de reflexões profundas e conselhos para a vida, veio à tona após ser mostrado por Daniela Beyruti, uma das filhas e atual presidente do SBT, aos funcionários da emissora.
Silvio Santos, um dos comunicadores mais icônicos da televisão brasileira, teve seis filhas: Patrícia Abravanel, que agora comanda o Programa Silvio Santos; Daniela Beyruti, à frente do SBT; Cintia, Silvia, Rebeca e Renata Abravanel. Cada uma com sua trajetória, mas todas unidas pela história do pai e, agora, por essa última mensagem deixada por ele.
A última mensagem
O título da carta já diz muito: “Os Segredos do Êxito”. Não é à toa que, mesmo após sua partida, Silvio continua inspirando. O conteúdo revela o que ele considerava essencial para alcançar o sucesso.
Na carta, ele fala sobre fé, disciplina, humildade e autoconfiança. Um verdadeiro manual de vida, com frases que poderiam facilmente ser penduradas na geladeira de casa ou salvas na galeria do celular.

Fé, esforço e um toque de desconfiança
Silvio começa dizendo que acredita na sorte, mas também no trabalho duro. Para ele, cada um é responsável por construir seu próprio caminho. E vai além: “Nunca coloco em postos-chave homens que não sabem obedecer”, escreveu. Ou seja, para liderar, é preciso primeiro saber seguir.
Outro ponto forte da mensagem é a fé. Silvio fala da sua conexão com Deus, mas deixa claro que não usava isso como desculpa para cruzar os braços. Ele sabia que fé anda de mãos dadas com ação.
E aí vem uma das partes mais humanas da carta: ele admite que confia pouco nos outros e muito em si mesmo. Não como arrogância, mas como um lembrete de que ninguém vai correr atrás dos seus sonhos por você..
Rir de si mesmo: a dica de ouro
O encerramento da carta é, talvez, o trecho mais marcante: “O homem que não é capaz de rir de si mesmo não será capaz de fazer alguma coisa boa na vida”. E aí está um ensinamento que vale ouro. Quantas vezes levamos tudo a sério demais? Quantas vezes esquecemos de brincar, inclusive com nossos próprios erros?