Ticiane Pinheiro abriu o coração ao falar sobre o irmão Fernando Pinheiro Jr., de 45 anos, que é PCD (Pessoa com Deficiência). Filho caçula de Helô Pinheiro, a eterna Garota de Ipanema, Fernando teve bronquiolite aos quatro meses de vida, o que causou falta de oxigenação no cérebro e resultou em algumas sequelas.
Em entrevista ao podcast Pod Falar, apresentado por Tati Pilão, Ticiane destacou o caráter carinhoso do irmão e sua relação próxima com os pais.
“Ele nasceu normal. Com 4 meses, teve bronquiolite (infecção nos brônquios) e falta de oxigenação no cérebro. Ele é um menino supercarinhoso, carismático, joga futebol superbem, joga tênis superbem, faz esporte, ele gosta. Mas ele não sabe ler, não sabe escrever. Estudou muito tempo em uma escola especial. É uma eterna criança, cuida dos meus pais”, contou.
Família unida e trajetória de Fernando
Fernando é um dos quatro filhos de Helô Pinheiro, de 82 anos, e do engenheiro Fernando Mendes Pinheiro. Além de Ticiane, de 48 anos, e Fernando Jr., os pais têm Kiki Pinheiro, de 53 anos, e Jô Pinheiro, de 52. O caçula mora com os pais em São Paulo e, segundo Ticiane, mantém uma rotina ativa e cheia de amor.

Helô Pinheiro já falou sobre os desafios enfrentados com o filho em entrevistas:
“Quando meu filho ficou doente, eu fazia a novela Coração Alado (1981), na Globo. Era meu sonho trabalhar na emissora desde criança. Precisei abandonar a minha carreira de atriz. Foi uma dor. Mas não foi maior do que ver meu filho sofrer. Hoje ele não se expressa direito e a sua parte cognitiva também foi bem alterada. Foi um momento crucial na minha vida”, revelou ao Gshow.
Esforço e dedicação da família
Ticiane também destacou os esforços da mãe para proporcionar uma vida ativa ao irmão:
“Ele sofreu uma bronquiolite (infecção nos brônquios) e teve falta de oxigenação no cérebro. Infelizmente, ele não teve como se recuperar. É consciente, mas não lê, não escreve, tem dificuldade na fala e usa óculos de oito graus. Com muito esforço, o coloquei no tênis, no futebol, e pago muitas terapias para ele. Quando entra um dinheirinho extra, eu agradeço. Ele vai ser meu companheirinho para a vida toda”, contou Helô.
A declaração reforça o cuidado e a dedicação da família, mostrando como o vínculo familiar e o carinho fazem a diferença no dia a dia de pessoas com deficiência.











