Zezé di Camargo e Graciele Lacerda conquistaram uma vitória importante na Justiça ao conseguirem a remoção de um perfil no Instagram que vinha os atacando sistematicamente. O perfil, identificado como @paulalemos1908, era responsável por publicações ofensivas, difamatórias e altamente prejudiciais à imagem do casal e de seus familiares.
Apesar de inicialmente conseguirem a exclusão de parte do conteúdo, os ataques persistiram. Diante da continuidade das publicações, Zezé e Graciele intensificaram sua ação judicial, o que resultou na decisão de exclusão definitiva da conta, considerada pela Justiça como ofensiva aos direitos fundamentais.
As acusações que ultrapassaram todos os limites
O perfil removido não se limitava a críticas ou comentários genéricos. Ele promovia acusações gravíssimas, com conteúdos que colocavam em risco não apenas a reputação do casal, mas também a segurança emocional de sua família.
Entre as alegações feitas, estavam:
- Estupro, traição e racismo, sem qualquer comprovação
- Ataques direcionados à filha recém-nascida do casal, Clara
- Rumores infundados sobre a paternidade de Zezé
Essas publicações causavam não só danos à imagem pública dos dois, como também afetavam sua vida pessoal, gerando medo, estresse e indignação.
Quando a liberdade de expressão vira escudo para o abuso
A Justiça entendeu que o conteúdo divulgado ultrapassava os limites aceitáveis da liberdade de expressão. Embora esse direito seja garantido pela Constituição, ele não pode ser usado para mascarar ofensas, ataques e difamações.
A decisão judicial considerou os seguintes pontos:
- O impacto sobre a privacidade da filha, ainda que ela não fosse parte da ação
- O teor repetitivo e ofensivo das publicações
- A ausência de qualquer propósito informativo ou crítico legítimo
O juiz responsável pelo caso afirmou que a internet não é um espaço onde se pode atacar livremente sem consequências. A remoção do perfil foi, portanto, uma medida proporcional à gravidade dos fatos.
O que essa decisão representa para outras vítimas de ataques online
Esse episódio vai além do caso pessoal de Zezé e Graciele. Ele reforça a mensagem de que ninguém precisa tolerar violência virtual, e que é possível — e necessário — recorrer à Justiça para proteger a dignidade e os direitos básicos.
Essa decisão serve como um precedente importante para:
- Celebridades que enfrentam perfis difamatórios nas redes sociais
- Pessoas comuns que sofrem com ataques, bullying ou calúnia online
- Profissionais que lidam com exposição digital e buscam proteção legal