
Andressa Ferreira, esposa de Thammy Miranda, mal pode esperar para o nascimento do primeiro filho, fruto do relacionamento com o filho de Gretchen. Na terça-feira, dia 16 de julho, a influenciadora usou as redes sociais para responder algumas dúvidas dos seguidores sobre a primeira gravidez. Um deles questionou onde o casal decidiu ter o bebê e Andressa afirmou que será fora do Brasil.
A musa fitness, que teve todo o processo de fertilização feito em Miami, vai fazer o parto no mesmo local. “Toda a minha equipe médica está lá!”, explicou. Além disso, contou também que fez apenas uma tentativa para conseguir ter o bebê. Não é sempre que isso acontece e Andressa agradeceu: “Apenas uma! Deu certo de primeira! Graças a minha clínica e minha equipe que são os melhores do mundo”, escreveu.

O bebê de Thammy já tem nome definido e será Bento, ele deve nascer no início do próximo ano! Mal podemos esperar para conhecê-lo e ver com quem ele se parece mais. O doador do casal foi escolhido a dedo pelo casal e é alguém que tem as mesmas características de Thammy e Andressa.
Em entrevista à Pais&Filhos, a nova mãe do da internet contou como foi o processo de escolha. “Eu retirei 27 óvulos e desses, treze estavam aptos. Daí, escolhemos o doador. Nessa hora dedicamos muito tempo para conseguir decidir. Tem bastante burocracia e as vezes o que você quer não é disponível ou não tem compatibilidade genética. Tem que prestar bastante atenção”, contou.

A possibilidade de escolher o doador dessa maneira foi um dos principais motivos do casal ter escolhido fazer todo o processo nos Estados Unidos. Além disso, a tecnologia é diferente. “Nós pesquisamos várias clínicas no Brasil, mas decidimos fazer em Miami principalmente porque lá a tecnologia é bem mais avançada. O nível de assertividade é muito alto e isso pesou bastante na nossa escolha”, explicou a influenciadora.
Inseminação artificial x Fertilização in vitro: qual a diferença?
Ambas técnicas são de reprodução assistida, conversamos com a Dra. Melissa Cavagnoli, especialista em reprodução assistida da Huntington Medicina Reprodutiva, mãe de Maria Luisa, para entender as diferenças entre os procedimentos. Basicamente, o que difere a fertilização da inseminação é a maneira como os óvulos são fecundados.
A inseminação artificial consiste em encurtar o caminho percorrido pelos espermatozoides. Ou seja, o sêmen do parceiro ou de um banco de espermatozoides é coletado e introduzido diretamente no útero da mulher para então fecundar o óvulo e gerar o feto. “É um método de baixa complexidade, como se a gente desse uma ajudinha para a natureza”, explica Melissa. Com o campo livre, a corrida até o óvulo ocorre sem problemas. Para potencializar as chances de sucesso, a paciente toma uma medicação à base de hormônios, como o HCG, que estimula a ovulação. Enquanto isso, o sêmen é colhido em laboratório e os espermatozoides com maior mobilidade, que têm mais potencial, são separados e injetados no útero.

Segundo a especialista, com a inseminação artificial, as chances do mulher engravidar são de 25%, se ela tiver menos de 35 anos. “Esse método é indicado para quando o homem tem um bom espermograma ou quase normal e a mulher tenha as trompas permeáveis, ou seja, sem obstruções”, aponta Melissa.
Conhecida também como FIV ou “bebê de proveta”, a fertilização in vitro é um procedimento mais complexo. Nela, a origem da vida acontece fora do corpo da futura mãe. O processo consiste em cinco etapas. Primeiro, a mulher é medicada para estimular o crescimento de mais de um óvulo por ciclo menstrual, com injeções diárias à base dos hormônios usados no procedimento da inseminação.
Depois, esses óvulos são aspirados por uma agulha e colocados em uma substância cheia de nutrientes para mantê-los vivos no laboratório. Os espermatozoides são adicionados aos gametas femininos para que um deles consiga fecundar o óvulo. Com a fertilização, o embrião é mantido em uma estufa, onde começa a divisão celular. Se o processo for bem sucedido, após cinco dias o embrião é colocado no útero da mulher. Segundo Melissa, se dois embriões forem transferidos para o útero mulher, a chance de sucesso é de 55%.
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