Ter um filho é o sonho de muitas pessoas, mas nem sempre é possível realizar esse desejo de forma natural.
Nesses casos, a medicina oferece alternativas seguras, como a barriga solidária, também conhecida como gestação por substituição.
A partir de um gesto de generosidade, esse método ajuda na criação de diversas famílias que não poderiam surgir de outra forma.
A seguir, você confere tudo o que precisa saber sobre barriga solidária, segundo informações da clínica de reprodução assistida Nilo Frantz.
O que é barriga solidária?
A barriga solidária (ou gestante de substituição) é a mulher que se oferece voluntariamente para gestar os filhos de outros casais. Portanto, ela não recebe pagamento pela gravidez.
Sendo assim, a característica principal é que a gestação da mulher deve resultar do altruísmo.
Regras para a barriga solidária
De acordo com o Centro de Investigação e Tratamento da Infertilidade (CITI), existem dois critérios importantes do Conselho Federal de Medicina (CFM) para que uma mulher possa ser barriga solidária para um casal:
- Ter pelo menos um filho vivo;
- Pertencer à família direta de um dos parceiros.
Caso não haja laços consanguíneos, é necessário conseguir uma autorização do Conselho Regional de Medicina (CRM).
Quem recorre à gestação por substituição?
A barriga solidária ajuda pessoas que não conseguiriam ter filhos naturalmente a realizar o sonho de ser mãe ou pai.
Por isso, costuma ser uma alternativa procurada por quem se encaixa em um dos seguintes casos:
- Mulheres que não têm útero;
- Mulheres com defeitos uterinos congênitos;
- Mulheres com doenças que levam ao alto risco de morte durante a gravidez;
- Casais homoafetivos masculinos;
- Homens que querem ser pais solo.
Como é o processo?
O processo acontece a partir da fertilização in vitro (FIV), uma das técnicas de reprodução assistida mais comuns.
Segundo a Associação Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), o objetivo é promover o encontro de um óvulo com um espermatozoide em laboratório. Assim, formam-se embriões que, posteriormente, serão transferidos ao útero da gestante solidária.
É importante mencionar que todos os envolvidos precisam passar por exames clínicos e laboratoriais, além de avaliações psicológicas.
Quais são as diferenças para a barriga de aluguel?
Muitas pessoas confundem a barriga solidária e a barriga de aluguel, ou até acreditam que são termos diferentes para o mesmo processo.
Embora sejam relativamente parecidas, existe uma grande questão que as diferencia: o retorno financeiro.
Ou seja, a barriga de aluguel também envolve uma mulher que gesta bebês de outras famílias, mas é compensada em dinheiro por isso.
Diferentemente da gestação por substituição, essa modalidade não é permitida aqui no Brasil, mas é legalizada em países como Estados Unidos, Colômbia, Albânia, Ucrânia e Rússia.
A experiência de Pedro Andrade

Em entrevista recente à Pais&Filhos, o apresentador Pedro Andrade compartilhou sua experiência de paternidade envolvendo barriga de aluguel.
Ele e seu parceiro Benjamin Thigpen puderam se tornar pais da pequena Isabel, hoje com 1 ano e 8 meses, devido à gestação carregada por Whitney Caskey.
Porém, é muito importante notar que todo o processo ocorreu nos Estados Unidos, isto é, dentro das leis e regulamentações de saúde do país.
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