Esperança! Um bebê nasceu com anticorpos contra a covid-19 em Recife após a mãe receber a vacina contra a doença durante a gestação. A criança veio ao mundo no dia 10 de maio e, durante a gravidez, a mãe, Anna Carla Calazans, de 33 anos, recebeu as duas doses da vacina Coronavac. A dentista recebeu o imunizante em março.
Os pais do bebê tiveram um motivo duplo para comemorar! A criança não só nasceu com anticorpos contra o vírus, mas como nasceu com taxa de imunização de 94, 2%, o mesmo percentual da mãe, conforme informações do jornal O Tempo.
Anna Carla acabou conseguindo se vacinar antes da imunização de mulheres grávidas se iniciar por ser da área da saúde. Quando conseguiu uma oportunidade, foi até uma consulta com a obstetra para ver se a médica recomendava ou não a vacinação. Depois da aprovação ela não pensou duas vezes e logo foi garantir as doses.
Em entrevista exclusiva à Pais&Filhos, Anna explicou que recebeu críticas por decidir arriscar:” Na época inclusive algumas pessoas me criticaram por estar tomando a vacina mesmo sem os estudos, que isso seria uma irresponsabilidade, porém eu só pensava em proteger a minha filha!”. A mãe ainda contou que após tomar a vacina: ela fez um exame de Anticorpos: “O resultado foi 94,2% de imunidade, o que pra mim já foi maravilhoso”.
“Em meio a tantas notícias ruins que recebemos diariamente, vimos na nossa filha uma luz, uma esperança de dias melhores a caminho!! Por um filho, uma mãe faz qualquer coisa e hoje tenho a comprovação que tomei a atitude correta quando escolhi meses atrás me vacinar pra protegê-la! Hoje eu tenho em minhas mãos a prova de que a vacina é sim a alternativa para tudo isso que estamos vivendo! A pequena Carozinha veio pra mostrar pra todos que a vacina funciona e ela pode sim salvar vidas!!”, desabafou.
A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco se pronunciou sobre o caso. “A pasta estadual reforça a eficácia dos imunizantes contra o vírus e se mostra otimista quanto à possibilidade de transmissão de imunidade biológica da mãe para o bebê, embora ainda não haja confirmação da duração da proteção conferida aos bebês nos casos já relatados em outros Estados do país”, informou em nota.
