
Uma pesquisa realizada durante três anos com 523 grávidas e 211 parceiros, mostrou que quanto maior a autoestima da mulher na gravidez, maior é o vínculo que ele terá com o bebê no futuro. A autoestima também está ligada na diminuição dos níveis de estresse, depressão e ansiedade, melhorando na qualidade de sono da mulher.
Os pesquisadores estudaram o quanto a mulher se sentia bonita durante a gravidez, suas emoções, o vínculo com o bebê e a percepção de beleza em diferentes tempos da gravidez e no início do pós-parto. O resultado teve como resposta que a ansiedade das mulheres tem mais chances de aumente ao longo da gestação, tendo níveis até quatro vezes maiores após o nascimento do bebê. “Percebemos que a ansiedade é tão recorrente quanto a depressão e que a percepção de felicidade do homem caminha junto com a da mulher. Quando ela abaixa, ele acompanha”, contou Eduardo Zlotnik, ginecologista e obstetra e vice-presidente do Hospital Albert Einstein.
De acordo com Eduardo, o que é aprendido na faculdade deve mudar para que os médicos consigam entender outros sintomas nas mulheres grávidas, principalmente relacionados ao psicológico, e sugerir o tratamento adequado. Outro resultado obtido, foi que quanto mais pessoas da família estão envolvidas na criação da criança, o vínculo da mãe com o filho será maior.
O vínculo é essencial para determinar o que a pessoa vai ser no futuro. Ele também determina como será a relação dessa criança com ela mesma e com os outros no futuro. Quanto mais bem cuidada, melhor ela saberá cuidar de si mesma”, disse Daniela Becker, especialista em desenvolvimento de marcas da Natura.
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