
A australiana, Sarah Toyer, bombou nas redes sociais após compartilhar uma foto em que participa da própria cesárea puxando seu filho, Spencer, para fora do corpo. A Pais&Filhos entrou em contato para saber a história dessa mãe corajosa. Ela contou em detalhes sobre a experiência que segundo ela, foi incrível.
Sarah estava esperando seu quarto filho e já sabia que esse bebê viria ao mundo através de cesárea, assim como seus três irmãos mais velhos. A diferença é que agora ela estava decidida a participar daquele momento. “Quando eu descobri que estava grávida fiz algumas pesquisas sobre Maternal assistes c-sections (assistência materna a própria cesárea). Descobri que outra mulher havia feito há alguns anos e eu sabia que era exatamente o que eu queria para esse nascimento”, comenta a mãe.

Uma cesárea comum não a faria se sentir conectada com o filho, já que da maneira convencional a mãe normalmente é a quarta pessoa a segurar a criança. “Minha médica me apoiou. Na verdade, ela tinha feito o mesmo no nascimento de seu último filho e comentou comigo o quanto amou”, conta. A australiana não contou só com o suporte da sua ginecologista-obstetra, a família também adorou a ideia e estava feliz por ela realizar o que tanto queria.
Chegou o grande dia. Sarah foi instruída sobre como proceder em cada parte da cirurgia. “Antes do procedimento começar, fui levada pelo cirurgião para fazer a esterilização, ele me ensinou como fazia e eu reproduzi tudo com as minhas mãos e os braços”, explica a mãe. No caminho de volta à sala de cirurgia, Sarah teve que caminhar com os braços para cima, sem encostar em nada. “Eles me mostraram as luvas e me explicaram como eu deveria vestir, porque não poderiam fazer isso por mim e comprometer e esterilização”.
Tudo foi um sucesso e Sarah foi conduzida a deitar na mesa para tomar a anestesia. “Foi aplicada a raquidiana. Senti lentamente meu corpo adormecer do peito para baixo. Então pude puxar meu filho para fora de mim mesma, foi absolutamente incrível”, relembra Sarah.

“Eu gostaria de reviver esse momento umas 100 vezes se fosse possível”, confessa a mãe. Sarah contou para a gente que compartilhou a foto nas redes sociais, porque queria mostrar para as mulheres que há outros meios da mãe se sentir envolvida e conectada com seu parto, mesmo que seja através de uma cesariana.
Aqui no Brasil ainda não há nenhum caso parecido com o dela. De acordo com a ginecologista e obstetra na Gynary Assistência Médica, Erika Narimatsu, mãe de Gabriel, qualquer obstetra brasileiro mais tradicional poderia ser contra, devido a todos os ensinamentos que eles têm sobre cirurgia e infecção.
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