
Em janeiro, Fabi Alvim, ex-jogadora da Confederação Brasileira de Vôlei, confirmou que um dos maiores sonhos da sua vida vai ser realizar: ela será mãe. A bicampeã olímpica é casada com Julia Silva, gerente de seleções da CBV, e mal pode esperar para o primeiro bebê nascer. A esposa da ex-atleta fez um tratamento de fertilização in vitro, feito numa clínica aqui no Brasil, e agora está cada vez mais perto do dia tão esperado chegar! O nome escolhido pelo casal é Maria Luiza. Lindo, né?
Julia já está no 9° mês de gestação e para comemorar, Fabi publicou uma foto ao lado da esposa para exibir o barrigão e se declarou para as duas. “Falta tão pouco! Meu sorriso é tão feliz contigo! Vem Malu, sua família está pronta pra te encher de amor! Obrigada Pâmela por conseguir, através de uma foto, mostrar toda nossa alegria e parceria”, escreveu a ex-atleta na legenda do Instagram. Olha só:

Em fevereiro, Fabi e Julia oficializaram o relacionamento e se tornaram oficialmente esposas. A esportistapublicou pelos stories a novidade e escreveu um texto emocionante. Na foto, ela compartilhou a certidão de casamento e disse “Pela conquista de direitos, pela igualdade, pela possibilidade de ter o amor reconhecido. E também por todos e todas que se colocaram em risco, apanharam, morreram, mas nunca deixaram de militar para que a gente tenha oportunidade de também celebrar o amor e a união”.

Desde o ano passado, Fabi se afastou das quadras em abril depois de 20 anos de dedicação ao vôlei e passou a ser comentarista esportista na TV Globo. A ex-jogadora é dona de vários títulos pela seleção brasileira, inclusive de duas vezes campeãs olímpicas. Fabi decidiu se afastar das quadras no final da temporada passada da Superliga. “Acho que amor é a palavra mais importante nesse momento. Eu estou muito feliz, é um momento de muita alegria e de entender que é uma missão, formar uma família”, afirmou em entrevista ao Globo Esporte.
Inseminação artificial x Fertilização in vitro: qual a diferença?
Ambas técnicas são de reprodução assistida, conversamos com a Dra. Melissa Cavagnoli, especialista em reprodução assistida da Huntington Medicina Reprodutiva, mãe de Maria Luisa, para entender as diferenças entre os procedimentos. Basicamente, o que difere a fertilização da inseminação é a maneira como os óvulos são fecundados.
A inseminação artificial consiste em encurtar o caminho percorrido pelos espermatozoides. Ou seja, o sêmen do parceiro ou de um banco de espermatozoides é coletado e introduzido diretamente no útero da mulher para então fecundar o óvulo e gerar o feto. “É um método de baixa complexidade, como se a gente desse uma ajudinha para a natureza”, explica Melissa. Com o campo livre, a corrida até o óvulo ocorre sem problemas. Para potencializar as chances de sucesso, a paciente toma uma medicação à base de hormônios, como o HCG, que estimula a ovulação. Enquanto isso, o sêmen é colhido em laboratório e os espermatozoides com maior mobilidade, que têm mais potencial, são separados e injetados no útero.
Segundo a especialista, com a inseminação artificial, as chances do mulher engravidar são de 25%, se ela tiver menos de 35 anos. “Esse método é indicado para quando o homem tem um bom espermograma ou quase normal e a mulher tenha as trompas permeáveis, ou seja, sem obstruções”, aponta Melissa.
Conhecida também como FIV ou “bebê de proveta”, a fertilização in vitro é um procedimento mais complexo. Nela, a origem da vida acontece fora do corpo da futura mãe. O processo consiste em cinco etapas. Primeiro, a mulher é medicada para estimular o crescimento de mais de um óvulo por ciclo menstrual, com injeções diárias à base dos hormônios usados no procedimento da inseminação.
Depois, esses óvulos são aspirados por uma agulha e colocados em uma substância cheia de nutrientes para mantê-los vivos no laboratório. Os espermatozoides são adicionados aos gametas femininos para que um deles consiga fecundar o óvulo. Com a fertilização, o embrião é mantido em uma estufa, onde começa a divisão celular. Se o processo for bem sucedido, após cinco dias o embrião é colocado no útero da mulher. Segundo Melissa, se dois embriões forem transferidos para o útero mulher, a chance de sucesso é de 55%.
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