Thaysa Campos dos Santos, de 23 anos, estava grávida de 8 meses e foi encontrada morta em setembro de 2020 em um córrego ao lado da linha férrea, em Deodoro, na Zona Norte do Rio. Além de não identificar o autor do crime, outro mistério ronda o caso: segundo o Extra, documentos mostram que o bebê que ela esperava não estava no ventre da moça.
O fato foi confirmado, segundo o laudo, no exame feito por legistas no Instituto Médico-Legal, no Centro do Rio. Ainda segundo o portal, a perícia feita no corpo da jovem também não encontrou vestígios de placenta, ou cortes na barriga, que pudessem indicar a retirada do feto por ato cirúrgico.

De qualquer maneira, o documento deixa claro que ela deu à luz, mas não especifica se foi antes ou depois de perder a vida. Esse era o terceiro filho dela, uma menina, fruto de relacionamento com um homem casado, segundo o portal. O casal de filhos mais velhos foram frutos do casamento anterior dela, e que tinha acabado.
Entenda o caso da manicure Thaysa
Thaysa era manicure e o nascimento do bebê estava previsto para outubro de 2020, mas ela desapareceu um mês antes, em setembro. O corpo dela foi encontrado quase 10 dias após o desaparecimento, já em estado de putrefação. O caso estava sendo investigado inicialmente pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), e foi transferido para Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
À pedido do Extra, Nelson Massini, professor de medicina legal da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), analisou o laudo e concluiu que o mais provável é que o bebê tenha sido sequestrado. “O mais próximo do possível é que o feto foi levado e tenha nascido vivo”, ele disse.
A desconfiança é que o bebê tenha nascido e alguém tenha o levado, isso, segundo o médico, levando em consideração o exame do IML que não encontrou a placenta ou vestígios do bebê no ventre da jovem. Ou seja, ela poderia ter entrado em trabalho de parto antes de morrer.