Nesta quarta-feira, 19 de maio, o Ministério da Saúde disse que as gestantes e puérperas, incluindo as sem fatores de risco adicionais, que tomaram a primeira dose da vacina contra covid-19 da AstraZeneca, esperem o fim da gravidez e do período puerpério (até 45 dias pós-parto) para completar o esquema vacinal com o mesmo imunizante.
A decisão do ministério foi em busca de resolver um impasse criado depois que o governo determinou que a vacinação de grávidas e de puérperas deve ser restrita somente às mulheres com comorbidades (doenças pré-existentes). Não só, mas que elas também devem receber apenas as vacinas CoronaVac e Pfizer.
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Ainda, de acordo com o ministério, até 10 de maio mais de 15 mil grávidas foram vacinadas com o imunizante da AstraZeneca no Brasil. A regra vai valer até que sejam concluídas as análises de um caso raro de morte de uma gestante de 35 anos por causa de um acidente vascular cerebral hemorrágico (AVC) que pode ter ligação com o uso dessa vacina.
O óbito ainda está sendo investigado e, segundo o governo federal, ainda não é comprovado que a complicação na gestante tenha sido causada pelo imunizante. Antes da determinação, em 26 de abril, o ministério decidiu incluir todas as grávidas e puérperas (mulheres no período pós-parto) no grupo prioritário para receber a vacina contra a covid-19. Em 15 de março, o governo já tinha incluído as gestantes com comorbidades.