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Início Gravidez

Gravidez transforma a “química” do cérebro e fortalece instintos maternos, aponta estudo

Por Beatriz Possebon
21/02/2025
Em Gravidez
(Foto: Freepik)

(Foto: Freepik)

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A gravidez é um período de transformações intensas no corpo e na mente. Além das alterações hormonais conhecidas, a estrutura cerebral também passa por mudanças significativas. Um estudo publicado na revista Nature Communications revelou que o volume da massa cinzenta sofre alterações durante a gestação e o pós-parto, influenciando os instintos maternos e a saúde mental da mulher.

De acordo com o ginecologista e obstetra Dr. Nélio Veiga Junior, Mestre e Doutor em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas, o estudo mostrou que o volume da massa cinzenta diminui em média 2,7% no segundo trimestre e 4,9% no final da gravidez, com recuperação de cerca de 3,4% nos seis meses após o parto. “Essas mudanças estão relacionadas às flutuações de estrogênio durante a gestação”, explica o especialista.

A mudança do cérebro na gravidez é essencial para desenvolver mais sensibilidade em relação ao bebê (Foto: Getty Images)

Essas alterações, que seguem um padrão em forma de U, são vistas como uma adaptação natural que prepara o cérebro para a maternidade, fortalecendo a conexão entre mãe e bebê e promovendo maior bem-estar psicológico.

Como a gravidez remodela o cérebro

Globalmente, mais de 140 milhões de mulheres dão à luz todos os anos. Estudos anteriores já indicavam que o cérebro passa por uma remodelação significativa durante a gestação. Essa reestruturação parece ser essencial para que as mães desenvolvam maior apego e sensibilidade em relação ao bebê.

O estudo foi realizado em cinco etapas: antes da concepção, no segundo trimestre, no terceiro trimestre, um mês após o parto e seis meses após o parto. Em cada sessão, as participantes passaram por ressonâncias magnéticas para avaliar o volume e a espessura da massa cinzenta, além de responderem a questionários sobre saúde mental e fornecerem amostras para avaliação hormonal.

“As imagens obtidas foram essenciais para identificar alterações na área de superfície e na espessura da massa cinzenta cortical global, trazendo informações detalhadas sobre como o cérebro muda ao longo desse processo”, explica Dr. Nélio Veiga Junior.

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Saúde mental e vínculo com o bebê

Os pesquisadores também investigaram a relação entre as mudanças estruturais no cérebro, a saúde mental da mulher e o vínculo com o bebê. Os resultados mostraram que o bem-estar materno desempenha um papel fundamental na recuperação da massa cinzenta no pós-parto.

Segundo o Dr. Nélio, essa recuperação foi associada à redução da hostilidade materna e ao aumento da conexão entre mãe e bebê. “O bem-estar psicológico da mãe mediou mais de 50% da relação entre a recuperação da massa cinzenta e o apego maternal, destacando a importância de cuidar da saúde mental nesse período”, afirma.

Além disso, o estudo mostrou que mães com maior recuperação da massa cinzenta apresentaram menos sinais de estresse e depressão pós-parto, reforçando a ligação entre saúde emocional e mudanças cerebrais.

A alteração “química” do cérebro melhora a saúde mental da mãe (Foto: Freepik)

Avanços na pesquisa do cérebro materno

Os resultados do estudo representam um marco na compreensão das transformações neurológicas que acompanham a maternidade. “Ao identificar as mudanças dinâmicas no cérebro, os fatores hormonais envolvidos e sua relação com o bem-estar psicológico, este estudo oferece uma nova perspectiva sobre a maternidade e abre caminho para futuras pesquisas”, conclui o Dr. Nélio Veiga Junior.

Tags: estudográvidaGravidezinstinto maternoMãeSaúde
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