Durante a gestação, as mães contam os dias para poderem pegar os filhos no colo, brincar, dar carinho e muito afeto. No caso de Fiona Hooker, ela teve de esperar para aproveitar todo o tempo do mundo ao lado do bebê, já que desevolveu penfigoide gestacional, uma condição rara de pele que fez com que seu sistema imunológico “atacasse” a própria pele.
A mulher de 32 anos contou em detalhes ao The Sun sobre a descoberta do diagnóstico e o dia a dia com seu bebê. Ela estava no terceiro trimestre da gravidez quando manchas vermelhas surgiram em sua pele, junto com uma “coceira insuportável”, causada pelas erupções cutânea. Ela passou por vários dermatologistas, que geralmente apenas receitavam pomadas.
“Era como se eu fosse alérgica ao meu próprio bebê. Me receitaram quatro dias de esteroides orais, que realmente ajudaram. Mas dois dias antes de eu dar à luz, a dor começou a ficar insuportável novamente”, relembrou.
No dia 13 de junho de 2021, Fiona deu à luz Barney, mas o trabalho de parto não foi nada fácil. A pele de Fiona “explodiu em bolhas”, que cobriam sua barriga, coxas, braços e peito. Durante o parto, ela não sentiu dores, mas afirmou a dificuldade na recuperação do pós-parto. Devido às feridas abertas causadas pelas bolhas, a mãe sentia muito incômodo até para segurar o bebê.
Os médicos acreditam que a condição foi desenvolvida devido aos genes do marido de Fiona, Warren. “Algo no DNA dele fez com que a placenta começasse a atacar uma proteína que também está na pele, então meu corpo estava atacando minha pele”, explicou a mãe.
O dia a dia de Fiona
O casal já tinha uma filha, mas Fiona não enfrentou o mesmo problema durante a primeira gestação. Atualmente, as erupções de pele finalmente diminuíram, mas a mãe ainda precisa usar pomadas de vez em quando.
Após a experiência traumática, o casal resolveu não ter mais filhos. Fiona, que nunca tinha ouvido falar sobre penfigoide gestacional, espera aumentar a conscientização sobre a doença com a divulgação de sua história.
“Uma vez desencadeada, essa condição é agravada por certos hormônios, então a cada ciclo menstrual eu posso ter pequenos surtos. Isso significa que eu posso ter alguns sintomas para sempre, mas não tão ruins quanto antes”, concluiu.