
Quando você engravida, há muitas coisas para pensar, como a saúde do bebê, o que você pode comer ou não. Você também está pensando em como a gravidez e o parto afetarão o seu corpo. Essas foram as coisas que preocuparam Shannon Robson, quando ela estava esperando a filha Nora. Porém, ela não sabia das complicações que viriam após dar à luz: pré-eclâmpsia pós-parto.
A pré-eclâmpsia é uma ameaça tanto para a mãe quanto para o bebê, podendo causar insuficiência renal e hepática, derrame ou convulsão para a mãe e risco de parto prematuro, descolamento da placenta e crescimento restrito. Muitas vezes, o pensamento é que dar à luz é a cura para a pré-eclâmpsia, mas não foi o caso de Shannon.
Quatro dias depois do nascimento de Nora, Shannon foi diagnosticada: “Eu tive uma cesárea surpresa e ficaram monitorando minha pressão sanguínea durante o trabalho de parto e nos dias após o nascimento”, ela explica. A mesma coisa aconteceu com sua amiga Grace Wilcox.
Após ter uma gravidez saudável, a pressão sanguínea de Grace começou a aumentar quando ela estava em trabalho de parto. No quinto dia após o nascimento do filho, ela estava mais inchada, sentindo tontura e o coração acelerado. “Foi difícil de identificar, mas eu sabia que tinha algo de errado com meu corpo”, ela conta ao PopSugar.
Além do inchaço, outros sintomas da pré-eclâmpsia pós-parto são dores de cabeça, visão embaçada, náusea, dor de estômago e pressão alta. A hipertensão arterial era o único sintoma de Shannon. “Tive sorte porque se a pré-eclâmpsia pós-parto não for tratada, ela pode levar a convulsões, edema pulmonar e tromboembolismo, que podem ser fatais”, explica. O tratamento é com medicação prescrita e monitoramento da pressão arterial. Embora a pré-eclâmpsia pós-parto seja rara, é importante ficar atenta, pois ela ainda pode acontecer até 6 semanas após o parto.
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