Gravidez

Melasma: entenda o que é e como tratar as manchas que podem surgir na gravidez

(Foto: Reprodução/ Unsplash)

Publicado em 05/06/2024, às 12h00 - Atualizado em 26/09/2024, às 15h33 por Redação Pais&Filhos


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Durante o período gestacional, é comum que mulheres experimentem uma série de alterações hormonais, que, além de ocasionar os conhecidos sintomas de náuseas nos primeiros meses, podem também levar ao surgimento de manchas na pele, conhecidas como melasmas. 

A gravidez é um período que costuma surgir as manchas de melasma na pele (Foto: Getty Images)

 

Segundo Michele Haikal, renomada dermatologista formada pela Harvard Medical School, essas manchas são resultantes da atividade das células melanócitos, responsáveis pela pigmentação da pele. Estas atuam como um mecanismo de defesa, protegendo a pele contra os danos dos raios ultravioleta, luz visível e infravermelho.

Durante a gravidez, o uso de cosméticos destinados ao tratamento dessas manchas é altamente desaconselhado. A maioria desses produtos contém ácidos e agentes clareadores que podem ser prejudiciais ao desenvolvimento fetal. Assim, recomenda-se enfaticamente a utilização de bloqueadores solares específicos para gestantes, a fim de proteger a pele sem colocar em risco a saúde do bebê.

O melasma aparece em 90% das mulheres (Foto: Freepik)

 

Após o nascimento, abre-se um leque de possibilidades para o tratamento das manchas. É natural que elas diminuam com o tempo, no entanto, alguns casos demandam atenção e cuidados mais específicos. Os tratamentos disponíveis variam desde procedimentos estéticos até abordagens orais para equilibrar os hormônios. Segundo Haikal, ajustes hormonais podem ser realizados através do uso de cremes manipulados sob medida, baseando-se nos resultados de exames específicos da paciente.

Na questão estética, existem diversas opções para eliminar o melasma. Entre elas, destacam-se as injeções com substâncias clareadoras como o ácido tranexâmico e peelings químicos que utilizam uma variedade de produtos clareadores – arbutin, hidroquinona e diversos ácidos (mandélico, fítico, kójico dipalmitato, elágico e retinóico), apresentando-se como alternativas viáveis na luta contra essas manchas.

Adicionalmente, a dermatoscopia digital de alta resolução com luz polarizada surge como uma ferramenta valiosa no tratamento do melasma. Essa técnica permite um estudo aprofundado da condição da pele afetada, possibilitando identificar a presença de microvasos associados e determinar a profundidade das manchas.

O que é e quais são as causas da mancha

A mancha escura pode surgir durante a gravidez (Foto: Getty Images)

 

O melasma, caracterizado pelo aparecimento de manchas escuras na pele, afeta predominantemente o rosto, embora também possa se manifestar em outras partes do corpo expostas ao sol, como braços e colo. Essa condição é mais comum em mulheres na faixa etária de 20 a 50 anos, mas não exclui os homens de seu espectro. Durante a gravidez, as manchas são especificamente referidas como cloasma gravídico.

Variantes do melasma

Existem diferentes tipos de melasma (Foto: Freepik)

 

Existem diferentes tipos de melasma, categorizados pela localização da pigmentação excessiva:

Além disso, o melasma pode apresentar-se em três padrões faciais distintos: malar (maçãs do rosto), centrofacial (testa, bochechas, acima do lábio superior, nariz e queixo) e mandibular.

Principais causas do melasma

Exposição ao sol é o principal causador do melasma (Foto: Freepik)

 

A origem exata do melasma permanece indefinida, porém sabe-se que a exposição solar é um fator primordial. Outros elementos como uso de anticoncepcionais, alterações hormonais, predisposição genética, certas medicações e doenças também estão relacionados ao seu surgimento. As mulheres representam cerca de 90% dos casos, especialmente aquelas com tons de pele mais escuros.

Possibilidades de tratamento acompanhada de um profissional

O protetor solar é importante no tratamento da melasma (Foto: Freepik)

 

A proteção solar é fundamental no tratamento do melasma, recomendando-se o uso contínuo de protetores solares com FPS mínimo de 30. Além disso, podem ser prescritos cremes clareadores contendo hidroquinona, ácido glicólico, ácido retinóico ou ácido azelaico. Os resultados podem demorar até dois meses para se tornarem visíveis.

Procedimentos como peelings químicos ou terapias a laser também podem ser considerados para a remoção das manchas. No entanto, a escolha do tratamento deve ser cuidadosamente avaliada pelo dermatologista para evitar agravamento da condição.

É crucial buscar orientação médica imediata ao notar qualquer piora no aspecto das manchas ou irritação da pele durante o tratamento.

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