Publicado em 31/05/2024, às 12h00 por Vitória Souza
A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é um distúrbio que afeta de 7% a 9% das mulheres em fase reprodutiva e pode ser um obstáculo significativo para aquelas que desejam engravidar. Caracterizada por um desequilíbrio hormonal, a SOP resulta na formação de cistos nos ovários, alterando sua estrutura e tamanho.
Dr. Alberto d’Auria, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana, destaca que essa condição pode ocasionar uma produção elevada de hormônios masculinos. Isso interfere diretamente no ciclo ovulatório das mulheres, levando a ovulações menos frequentes e a ciclos menstruais irregulares, dificultando assim os planos de maternidade.
Mulheres com histórico familiar de SOP ou disfunções metabólicas estão mais propensas a desenvolver a síndrome. Sinais como irregularidades menstruais, crescimento excessivo de pelos, acne, oleosidade no cabelo e variações no comportamento devem ser considerados alertas para buscar orientação médica.
Para as tentantes com SOP, é fundamental a busca por tratamentos que estimulem a ovulação e a adoção de hábitos saudáveis, incluindo exercícios físicos regulares. A consulta ao ginecologista se torna ainda mais essencial nesses casos. Além disso, é importante verificar a saúde reprodutiva do parceiro antes de iniciar qualquer tratamento, maximizando assim as chances de concepção.
Após a gravidez ser alcançada, mulheres que tiveram SOP não enfrentam restrições adicionais significativas durante o período gestacional comparadas àquelas sem a síndrome. A gravidez pode atuar como um "tratamento" para a SOP. Contudo, é necessário um cuidado especial com o ganho de peso, visto que há um risco maior de desenvolver complicações como diabetes gestacional e hipertensão.
Apesar da ciência não ter uma resposta exata para a causa da Síndrome do Ovário Policístico, existem suspeitas de que a razão das mulheres serem atingidas pela condição seja o mau funcionamento da enzima responsável por regular os hormônios masculinos. Isso acaba causando o risco de síndromes metabólicas, como diabetes e resistência a insulina, doenças cardiovasculares.
Para saber se a mulher tem a síndrome, é indicado que ela procure um médico ginecologista para fazer um ultrassom transvaginal e exames de sangue. Os dois exames são importantes, pois além de ter um diagnóstico preciso, o hemograma pode revelar alterações nas dosagens de hormônios presentes em pacientes com essa condição.
Apesar de não existir um tratamento totalmente eficaz para curar a SOP, as mulheres que possuirem a condição podem tomar algumas medidas no seu dia a dia que pode melhorar a qualidade de vida em todos os aspectos.
Especialistas indicam a prática de exercícios físicos durante 30 minutos ao menos 5 vezes na semana, e uma alimentação balanceada para manter uma vida saudável. Além disso, o acompanhamento com o ginecologista é essencial, principalment epara mulheres que desejam engravidar.
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