Muitas pessoas se perguntam por que algumas famílias parecem “viciadas no mesmo gênero”: apenas meninos ou apenas meninas. Segundo um estudo apresentado pela Parents, há evidências de que nem sempre é só sorte e fatores biológicos podem inclinar a balança em uma família.
O que diz o estudo?
Pesquisadores analisaram dados de mais de 58.000 mulheres nos Estados Unidos, com pelo menos dois filhos vivos, entre os anos de 1956 e 2015.
Concluíram que famílias têm, sim, uma tendência de produzir mais filhos de um gênero em particular, embora isso não seja uma regra fixa.
Papel da idade materna nas famílias
Um dos achados mais relevantes da pesquisa é o impacto da idade materna. Mulheres com mais de 28 anos têm cerca de 10% mais chance de ter filhos todos do mesmo sexo, em comparação com aquelas que têm menos de 23 anos.
Isso pode ocorrer, segundo os cientistas, por alterações hormonais e mudanças no ambiente reprodutivo ao longo do tempo. Ou seja, quanto mais velha a mãe, maior a chance de haver esse padrão repetido na família.
O que não parece influenciar?
Apesar de mitos populares, características como altura da mãe, tipo sanguíneo, cor natural dos cabelos e índice de massa corporal (IMC) não mostraram influência significativa no estudo.
Também não foram encontradas evidências de que beleza, riqueza ou “força individual” dos pais determinem o gênero predominante na família.
Famílias podem parar quando atingem o “gênero desejado”
Outro ponto considerado no estudo é o comportamento dos pais em relação ao gênero dos filhos. Muitos decidem parar de ter filhos ao alcançar um “equilíbrio”, prática conhecida como coupon collecting.
No entanto, para isolar esse fator, os pesquisadores analisaram apenas os primeiros filhos de cada família, e ainda assim observaram padrões consistentes. Isso reforça a ideia de que há, sim, um fator biológico envolvido.
Sua família é única
Se a sua família só tem meninos ou só meninas, não há motivo para preocupação. De acordo com os especialistas, essa tendência pode fazer parte da biologia e não é algo que você possa controlar.
Além disso, não existem métodos comprovados para “escolher” o sexo do bebê de forma natural. Técnicas como dietas específicas ou relações em determinados dias do mês continuam sendo apenas mitos populares.
O que ainda falta descobrir?
Embora o estudo traga respostas interessantes, ele também levanta novas perguntas. Por exemplo, a influência da idade do pai no sexo dos filhos ainda é pouco compreendida.
Além disso, os pesquisadores acreditam que outros fatores, como o ambiente uterino e a saúde reprodutiva, podem ter um papel mais importante do que se pensava. Ou seja, ainda há muito o que explorar nesse campo.
Leia mais
- Menino ou menina? A simpatia da linha pode ter a resposta!
- Nomes mais populares nos EUA em 2025! Tendências para meninos e meninas