Muita gente ainda não sabe, mas algumas complicações na gravidez podem aumentar muito o risco de parto prematuro. Uma pesquisa da Pampers mostrou que metade das mães e pais brasileiros desconhece essas situações, o que torna ainda mais importante falar sobre o assunto com clareza e empatia.
A pesquisa foi conduzida pelo instituto ASL Perception e ouviu mil pessoas de todo o Brasil: entre elas, 75% mulheres e 23% homens, com idades entre 18 e 40 anos, residentes nas cinco regiões do país: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
A realidade do parto prematuro
No Brasil, ainda segundo a pesquisa da Pampers, cerca de 11% dos bebês nascem antes das 37 semanas de gestação, um dado que coloca o país entre os líderes mundiais em números absolutos de partos prematuros. A maioria desses casos poderia ser evitada com prevenção e diagnóstico precoce.
Apesar dos avanços na medicina, muitos desses bebês enfrentam desafios de saúde, como dificuldade respiratória e necessidade de internação em UTI neonatal. Quanto mais cedo o parto acontece, maiores são os riscos.
Quais são essas complicações?
A lista inclui condições como hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia, diabetes na gravidez, infecções, alterações no útero e no colo do útero. Todas essas situações exigem acompanhamento médico rigoroso.
Algumas, como a insuficiência do colo uterino, são silenciosas e só aparecem em exames de rotina. Outras, como a pré-eclâmpsia, podem surgir de forma súbita e exigir internação.
Como evitar complicações durante a gravidez?
Manter o pré-natal em dia é o primeiro passo para prevenir complicações na gravidez que podem levar ao parto prematuro. Consultas regulares permitem o acompanhamento da saúde da mãe e do bebê, além da detecção precoce de qualquer problema.
Adotar hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, hidratação adequada, repouso e evitar o consumo de álcool e cigarro, também ajudam a reduzir riscos. Além disso, não hesite em comunicar qualquer sintoma diferente ao seu médico.
Parto prematuro: entenda os sinais de alerta
Saber identificar os sinais que indicam um possível parto prematuro é fundamental para agir rápido e buscar atendimento médico. Contrações regulares antes das 37 semanas, pressão na pelve, aumento do corrimento vaginal ou dor nas costas são alguns sintomas que não devem ser ignorados.
Quanto mais cedo o problema for detectado, maiores as chances de intervenção que podem prolongar a gestação e garantir mais segurança para o bebê. Não hesite em procurar ajuda ao notar qualquer sinal diferente.
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