A diabetes gestacional pode surgir durante a gestação de algumas mulheres. Isso acontece devido ao aumento do índice de glicose no sangue.
Apesar de, em muitos casos, desaparecer após o parto, ela exige atenção e acompanhamento médico desde o diagnóstico, pois pode afetar tanto a saúde da mãe quanto a do bebê.
Pensando nisso, trouxemos mais informações sobre a diabetes gestacional. Confira mais detalhes abaixo.
O que causa a diabetes gestacional?
De acordo com especialistas, durante a gestação, a placenta produz hormônios que interferem na ação da insulina, responsável por controlar o açúcar no sangue.
Quando o corpo da mulher não consegue compensar essa resistência, o aumento do nível de glicemia no corpo acontece.
A ginecologista e obstetra Dra. Ana Carolina Pereira, afirma que o quadro tende a se manifestar a partir da 24ª semana de gravidez.
Segundo ela, “essa hiperglicemia fisiológica, se não for equilibrada com uma alimentação saudável e prática de exercícios, pode levar ao desenvolvimento da doença”.
Fatores de risco
Mudanças nos hábitos de vida da população, como o aumento da obesidade, o sedentarismo e o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, também contribuem para o crescimento dos casos.
Além disso, a revisão dos critérios diagnósticos feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) reduziu o limite da glicemia de jejum de 95 mg/dl para 92 mg/dl, o que permite detectar o problema mais cedo.
Sintomas da diabetes gestacional
Os sinais da diabetes gestacional costumam ser silenciosos, pois muitos sintomas são confundidos com os próprios desconfortos da gravidez.
Mas é importante observar alguns indícios que podem indicar desequilíbrio nos níveis de açúcar no sangue, como:
- Ganho de peso acelerado
- Inchaço excessivo nas mãos e nos pés
- Pressão alta
- Quando a glicemia de jejum ultrapassa 92 mg/dl
- Alterações na ultrassonografia, como o aumento do líquido amniótico ou do tamanho do bebê
Como é feito o diagnóstico
O diagnóstico da diabetes gestacional é realizado por meio de exames laboratoriais, geralmente indicados durante o pré-natal.
Entre eles estão a glicemia de jejum, a curva glicêmica e a hemoglobina glicada. Esses testes ajudam o médico a avaliar a resposta do organismo à insulina e identificar precocemente qualquer alteração.
A Dra. Ana Carolina destaca que a detecção precoce é essencial, pois “a partir do momento em que a glicose começa a subir, é possível intervir com mudanças na alimentação e nos hábitos, evitando complicações para mãe e bebê”.
Diabetes traz problemas na gravidez
Apesar de, a maioria dos casos, desaparecer após o nascimento do bebê, a diabetes gestacional pode trazer complicações se não for tratada corretamente.
Entre os riscos estão:
- Parto prematuro
- Icterícia
- Dificuldade respiratória
- Ganho excessivo de peso do recém-nascido
Já a mãe pode ter um aumento da pressão arterial e maior probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro.
“As alterações metabólicas vividas durante a gestação, quando somadas a um estilo de vida pouco saudável, podem ter reflexos duradouros”, alerta a Dra. Ana Carolina.
Como tratar a diabetes na gravidez
O tratamento depende da gravidade do quadro. Em situações mais leves, ajustes na dieta e a prática regular de exercícios costumam ser suficientes para manter a glicose sob controle.
Já em casos mais avançados, pode haver necessidade de uso de insulina para equilibrar os níveis de açúcar.
Prevenção e qualidade de vida
Prevenir a diabetes gestacional passa, principalmente, por manter hábitos saudáveis antes e durante a gestação.
Dormir bem, praticar atividade física regularmente e controlar o ganho de peso são atitudes que fazem diferença.
A dieta deve priorizar alimentos naturais e reduzir o consumo de doces e farinhas refinadas.
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