Eu sou mãe solteira e escolhi ser. Quando descobri que estava grávida, o meu ex-namorado quis se casar. Porém, nosso relacionamento era um inferno. Eu não confiava nele e sinceramente nem gostava dele. Ou seja, minha vida seria um horror. Eu teria que ficar com uma pessoa que eu não respeitava e que não queria estar por causa do meu filho… Eu, sinceramente, tinha certeza que meu filho não iria desejar isso para mim. De qualquer forma, eu sabia que essa situação faria mal para o Thomas também. A vida dele seria um pesadelo e eu nunca permitiria que isso acontecesse com ele.
Claro que tomei essa decisão tão rápido, porque tinha o apoio financeiro da minha família e não tinha ideia do quão difícil é criar e educar uma criança. Mesmo assim, hoje, eu tenho certeza que tomei a decisão certa. Se eu tivesse casado, só teria conhecido uma vida infeliz. Meu filho sentiria a minha infelicidade. Ele iria ter que adormecer ouvindo brigas e gritos. Iria acordar em uma casa instável, cheia de tristeza e vazia de esperança. Esta teria sido a pior decisão que eu poderia ter tomado para meu filho e para mim.
Muita gente me disse que eu fui corajosa. Não penso assim. Para mim era a única decisão possível. Nunca deixaria meu filho viver nessas condições. Na minha cabeça, não importa o quanto você dá em termos materiais, existem direitos que não podem faltar de forma alguma, como: paz, amor, carinho e respeito.
Uma criança que vive vendo brigas e pais infelizes, tem isso como exemplo e é isso que ela vai replicar na sua própria vida. Além disso, crianças que vivem com a mãe em depressão têm tendências a serem mais rebeldes e deprimidas. Não poderia deixar que esse fosse o meu caso e do Thomas.
O Thomas só conhece paz, felicidade e amor. Na casa dele não existem brigas e ele come de forma saudável todos os dias. Comidas feitas por mim ou pelo meu namorado. Ele tem dois exemplos em casa de pessoas que não bebem, fazem esporte, se respeitam e que adoram fazer programas com ele. Pessoas que estão felizes só de ficarem juntas e tranquilas. Trabalhamos muito e dormimos cedo. Deixamos o celular de lado e conversamos um com o outro durante o jantar. Assistimos filmes em família e viajamos juntos. Claro, e como qualquer outro casal nós também brigamos, mas brigamos conversando e sempre longe do Thomas.
Sei que é muito confortável falar da minha posição. Afinal, não dependia do pai do meu filho. Mas eu sei que existem mães que precisam trabalhar para conseguir manter financeiramente os filhos. Elas são mulheres mais fortes e mais corajosas que eu, com certeza, e devem ser respeitadas como tais. Elas mostram que se for da sua vontade, nenhuma situação irá segurar você. Basta escolher.
Se você tem certeza que seu casamento não tem mais solução, dê o primeiro passo e tome a decisão. Depois faça um plano e mude de vida. Vai ser difícil? Vai! Mas a dificuldade melhora e até passa, a infelicidade não.
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Beijos e até a próxima!
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