A gente pensa que está ensinando, mas na verdade estamos aprendendo (Foto: iStock)Reuni, aqui, 12 coisas que a maternidade me ensinou:
1. Coloque a máscara primeiro em você. Finalmente entendi que a frase faz todo o sentido.
2. Ser mãe é aprender a dizer não – para o que os outros pensam, inclusive.
3. Filhos não vêm com manual de instruções, e tem uma lógica nisso: cada criança é um exemplar único. O manual de cada um só pode ser construído ao longo do tempo, mas… quando estiver pronto, provavelmente não servirá mais. Filhos e pais são aplicativos em constante atualização: aprendem e desaprendem diariamente.
4. Meu filho será sempre diferente das minhas expectativas – ora para mais, ora para menos. Não sonhará meus sonhos. Não poderei sentir suas dores em seu lugar. O aprendizado da vida é pessoal e intransferível, não tem conversa.
5. Ser mãe é precisar de ajuda – sorte de quem se apressar em compreender isso. Ter um filho é integrar uma “irmãedade” que pode até dar dor-de-cabeça, mas traz muita alegria também. Por outro lado, mil vozes podem me aconselhar, mas só a minha voz interna diz a verdade.
6. Ser mãe é como andar de bicicleta: o corpo jamais esquece. Aquele ninho que aprendemos a fazer com os braços pra receber um bebê parece estar sempre pronto para embalar outro. Basta um pacotinho de 2 ou 3 quilos vir parar nas nossas mãos para o corpo responder com movimentos para frente e para trás, pra acalentar e fazer dormir.

7. Filhos precisam da nossa presença, tanto quanto da nossa ausência. Mãe e pai são alicerces na vida de uma criança, não o centro dela. Nossos filhos não nos pertencem. Em compensação, também não são nossos donos.
8. Filhos costumam parir grandes empreendedoras. Com eles conhecemos potenciais que jamais imaginávamos ter. Porque um filho é um baita empreendimento e, para que ele prospere, somos capazes de empreender o que mais for preciso.
9. Filhos nos rejuvenescem. Levam a gente a olhar para o mundo de novo e, com a ilusão de quem ensina, aprendê-lo mais uma vez. Em busca de significado, descobrimos novos tons de verde na caminhada pela praça; somos flagrados decorando as diferenças entre os tipos de retroescavadeiras. As coisas desimportantes passam a importar. E a gente não se lembra de ter visto o mundo assim algum dia, como a borboleta também esquece que já foi lagarta – e voa.
10. Humor é uma espécie de amor. Ensinar seu filho a rir de si mesmo é tipo matriculá-lo na aula de judô. A arma certa para vencer as batalhas diárias.
11. Querer o melhor para um filho é querer o melhor para todo mundo. Porque ele não vive sozinho no mundo. Nem você.
12. Filhos não querem mães perfeitas. Querem mães humanas. A melhor mãe do mundo é a de verdade.
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