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Amamentar ou não amamentar, eis a questão

Por Redação Pais&Filhos
12/09/2012
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12/09/2012

Que dar de mamar no peito é bom, ninguém discute mais. As muitas e importantes campanhas de aleitamento materno feitas pelos últimos governos e mesmo pela iniciativa privada deixaram isso bem claro. Ainda bem! Informação é tudo: é educação e é assim mesmo que a gente anda pra frente. Uma resolução da Anvisa, publicada como portaria GM 2.051 em 2002, recomenda que as mulheres devem amamentar seus filhos até os 2 anos de idade ou mais. Além disso, sempre com o objetivo de defender o aleitamento, o Ministério da Saúde estabeleceu severas restrições à divulgação de alimentos considerados substitutos do leite materno, incluindo até bicos, chupetas e mamadeiras.

Ninguém aqui quer ser do contra, nem desrespeitar lei nenhuma, muito menos colocar em dúvida as inúmeras e indiscutíveis vantagens do aleitamento, muito pelo contrário. O que queremos, isso sim, e sempre dentro do exercício saudável da democracia, é discutir a rigidez em torno desses prazos – dois anos amamentado, para uma mulher que trabalha, por exemplo, não é bolinho.

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Pedimos ao nosso consultor, o pediatra Leonardo Posternak, a sua opinião sobre o assunto. Pensar sobre um tema tão importante, independentemente da conclusão que se chegue, é no mínimo um bom exercício. Afinal, essa talvez seja a primeira grande questão com que uma mulher vá se defrontar na criação do seu filho. Parar para refletir só pode fazer bem.

Em defesa da mãe que não consegue ou não quer dar o peito

“Apesar do espanto que o título produz, sem preconceitos nem patrulhamento ideológico, continue lendo o artigo.

Sou a favor do aleitamento materno. No consultório, no hospital, onde for que fale com uma grávida ou mãe de um bebê, deixo claro as vantagens da amamentação e faço as orientações necessários.

Mas também sou a favor de pensar na mãe como um ser humano, com uma dimensão maior que o simples fato de oferecer ou não o peito a seu filho.

Não aceito a inoculação de culpa, a desqualificação nem a imposição de falsos modelos de “boa mãe” com a intenção de divulgar o aleitamento materno.

Um pouco de história: há mais ou menos 40 anos a medicina infantil foi estimulada a utilizar novas fórmulas de alimentação infantil, com a promessa de um maior aumento de peso nos bebês. Uma enorme maioria das mães foi induzida a usar os leites artificiais. Os motivos apresentados (todos falsos) eram que assim não teriam os “peitos caídos” e que os leites industrializados seriam balanceados e ricos em determinados nutrientes, além de engordar mais o bebê como já foi mencionado.

Criança gordinha e bochechuda sempre foi o objeto de desejo de nossa sociedade.

No começo da minha profissão vi mulheres “secando o leite” na sala de parto. Era a instituição saúde que assim o decidia.

Anos depois (como sempre acontece) com a mesma violência se tentou colocar na marra o bico do seio na doce boca infantil, sem nada perguntar (de novo) à dona do peito.

Chegou-se ao cúmulo de divulgar na mídia uma verdadeira ‘pérola no marketing’, perigosa e devastadora, que dizia: ‘Seja uma boa mãe, dê mamar ao seu filhos’. Claro está que isso acabou produzindo graves conseqüências psicoemocionais nas mulheres que por qualquer motivo não conseguiam, não podiam ou não queriam dar o peito ao bebê. Como ser então uma boa mãe?

O que não podemos jamais esquecer que ante nós está uma mulher sozinha, tensa, regredida, com dúvidas e ambivalente. Fundamentalmente com uma história que pode explicar sua dificuldade ou recusa em amamentar o seu filho.

Até mesmo na política de saúde a ambivalência se faz presente: existe o incentivo ao aleitamento, mas não existe concomitantemente uma fiscalização adequada que faça vigorar a lei que define a presença de creches nos locais de trabalho. Essa incoerência acaba fazendo com que a mulher deva retornar ao trabalho em horário integral (no regime de CLT) sem prosseguir com a amamentação.

Por sorte, com muito esforço e dedicação orientamos, derrubamos mitos e tabus e conseguimos de qualquer jeito estimular o aleitamento materno.

Até aqui tudo maravilhoso! Só cabe uma única e sutil pergunta: o que fazer com as mulheres que apesar de nossa luta e ideais continuam teimando em não amamentar seu filhinho? Criticá-las? Execrá-las? Ou simplesmente queimá-las na fogueira como antigamente se fazia com as acusadas de bruxaria?

Com certeza, peitos grandes e uma boa produção de leite não garantem uma adequada maternidade, com vínculos sadios, se na hora da amamentação a mãe faz crochê  ou assiste TV. Contrariamente se pode conseguir dar muito amor com uma mamadeira oferecida com interesse e dedicação.

Recapitulando, as mães hoje têm alternativas (não tão boas como o peito, já sei!) para alimentar seus filhos. O compromisso do aleitamento deixa de ser uma coisa inevitável e se torna uma escolha consciente, ou inconsciente.

Lembremos que não é verdade que culpar seja cuidar das mães e que elas são muito mais que matrizes e nutrizes. São na realidade facilitadoras da subjetivação (torna-se um sujeito) do filho.

A criança nasce numa instância psíquica chamada de fase oral. Significa que a boca até 2 ou 2 anos e meio é o local mais importante para ela. Tanto para introduzir alimentos em seu organismo quanto para se desvencilhar de tensões que se originam interna ou externamente.

Também foi aprovada em Brasília, em 2002, a lei que obriga a colocar tarjas com avisos do “perigo”em que se constituem as chupetas e mamadeiras para a saúde materno-infantil.

Eu fico muito preocupado com essa situação que parece ser uma compulsão à repetição e só consigo dizer para as mães de ontem, de hoje e de sempre: tente ser a melhor mãe que puder e se conseguir também dê o peito a seu filho. Sem gritos e sem traumas.”

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