13/09/2012
Raquel Perreti, mãe de Lincoln
“Quando me vi com meu pequenino no colo pela primeira vez e as enfermeiras em volta de mim me ensinando como era a pega, senti um desejo imenso de amamentar meu filinho. É algo instintivo mesmo, pois não passou nem 5 minutos que tentamos e logo estava lá meu bebêzinho mamando desesperadamente. Foi um dos melhores momentos da minha vida e só quem é mãe e já passou por isso para afirmar. Sai do hospital e tinha bastante leite e isso foi por mais ou menos umas 3 semanas, porém algumas coisas chatas aconteceram e, pensando bem, talvez tenha sido por isso que a produção do meu leite foi reduzida.
Primeiro que o bico do meu peito era invertido, então sofri muito para amamentar, pois para formar o bico dói muito, mas isso não me fez desistir. Depois tive mastite, mas isso tirei de letra, pois coloquei uma concha anti empedramento, fiz umas compressas com água morna e foi ótimo.E por último meu seio do lado esquerdo começou a rachar e demorar para formar o bico. O meu leite chegou a secar, talvez tenha sido por isso que meu bebê não tenha ganhado peso adequado.
Apesar de não ter leite suficiente no peito para ‘abastecer’ meu filho, eu dava, pois era o suficiente para manter o vinculo com ele. Eu o amamentava nos dois seios antes de dar o complemento. Primeiro para estimular, pois o pediatra falou que a estimulação da produção do leite vem com a sucção e depois dava a fórmula, que era mais uma mamada do que um complemento propriamente dito.O importante é que ele não passava fome mais e sempre estava feliz e satisfeito!Por isso, se você está na mesma situação em que eu estive, não deixe de dar o seio, pois se você desistir pode ser que seu leite seque de vez”.